segunda-feira, 30 de abril de 2012

A resposta a uma vocação nos dias de hoje.

Deixar tudo para seguir um ideal de vida. Uma frase que, principalmente no meio religioso, assume um sentido particular.

 Homens, mulheres e jovens que estão na chamada “flor da idade”, sentem de repente um chamado para abraçar algo que os leva a interromper projetos, a renunciar ao “aconhego do lar” e até mesmo a deixar uma carreira promissora.

Neste domingo, 29, a Igreja fez um convite a os fiéis católicos de todo o mundo para que rezassem pelas vocações e, no mesmo dia, o Papa Bento XVI ordenou nove diáconos da diocese de Roma, entre os quais, dois homens que abandonam o “promissor” para abraçar o que eles consideram a “promessa” de uma vida em abundância no ministério sacerdotal. O ex-juiz, e agora padre Piero Gallo e o ex-piloto de avião padre Marco Santarelli, ordenados pelo Papa neste fim de semana, são apenas dois exemplos entre tantos.

Em um mundo tomado pela mentalidade consumista e materialista, tais renuncias podem parecer uma mera contradição. Comumente, ouve-se: “Mas, como alguém é capaz de viver sem isso ou sem aquilo?”ou “Como pode alguém abraçar um estilo de vida como esse?”. As respostas para essas perguntas talvez não sejam imediatas, já que as próprias perguntas que surgem desconsideram o caráter espiritual do chamado de Deus. Vale salientar ainda, que, para quem vive a experiência, a resposta a um chamado é apenas o início de uma vida de realização motivada pelo amor de Deus.

“Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações.”, disse Bento XVI na mensagem para o dia mundial da oração pelas vocações,  publicada em fevereiro de 2012.

Não há justiça sem perdão, lembra Bento XVI.

''Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão'', disse João Paulo II na mensagem para o Dia Mundial da Paz, em 2002.
Nesta segunda-feira, 30, o Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos membros da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, que participam de um encontro no Vaticano. Na mensagem ele recordou as palavras de João Paulo II: “Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão”.


Neste sentido, “o conceito de perdão precisa encontrar seu caminho nas negociações internacionais para a resolução de conflitos, a fim de transformar esta linguagem estéril de recriminação mútua que não conduz a lugar algum”, enfatiza por sua vez Bento XVI.

O Pontífice recorda que os recentes sínodos sobre a Igreja na África e no Oriente Médio colocaram em evidência que “erros e injustiças históricas podem ser superados somente se os homens e mulheres forem inspirados por uma mensagem de cura e esperança, uma mensagem que oferece um caminho de saída aos impasses que frequentemente bloqueiam as pessoas e as nações num círculo vicioso de violência”.

Bento XVI lembrou também que a encíclica de João XXIII, Pacem in Terris, escrita numa época em que o mundo temia seu fim diante de uma guerra nuclear, tem muito a nos dizer hoje. A mensagem foi um apelo para a inteligência e o coração da humanidade, que não se esquece de lutar pelo valor universal da paz.

Assim – afirma Bento XVI – a Pacem in Terris se torna uma carta aberta ao mundo, um apelo de um grande pastor que já estava no fim de sua vida, para que a causa da paz e da justiça fosse vigorosamente promovida em todos os níveis da sociedade, tanto no âmbito nacional quanto internacional. Todavia, a mensagem daquelas páginas escritas há 50 anos tem muito a dizer ao mundo de hoje.

"Desde 1963, alguns dos conflitos pareciam insolúveis, naquele contexto histórica. Comprometemo-nos, então, a lutar pela paz e pela justiça no mundo de hoje, confiantes de que nossa busca comum da ordem estabelecida por Deus, de um mundo onde a dignidade de cada pessoa humana é concedido pelo respeito que é devido, pode e poderá dar frutos", conclui o Papa.

A 18ª Sessão Plenária da Pontifícia Academia das Ciências Sociais começou na sexta-feira, 27, e segue até esta terça-feira, 1° de maio.

domingo, 29 de abril de 2012

Encontro aborda o ecumenismo e a nova evangelização.

A primeira parte do encontro foi dedicada aos bispos que falaram sobre o ecumenismo e a nova evangelização.
Autoridades religiosas, representantes dos novos movimentos, comunidades eclesiais e, ainda, de outras denominações cristãs estão reunidos em Assis, na Itália, num evento que teve início na quarta-feira, 25. Participaram mais de mais de 300 pessoas provenientes de todos os continentes.

 A primeira fase do encontro foi dedicada aos Bispos da Igreja que com Celebrações Eucarísticas, palestras e momentos de oração, partilharam o tema: Ecumenismo e a Nova Evangelização. O Brasil foi representado pelo Bispo de Caruaru, Dom Bernardino Merchiò, e pelo Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Roberto Lopes.
Esteve presente, ainda, o atual Bispo de Taranto, na Itália, Dom Filippo Santoro, que está de volta ao seu país depois de uma experiência de 27 anos no Brasil.
 "É um momento de graça e de comunhão, de unidade, seja entre as várias comunidades da fraternidade católica, ligada a Renovação Carismática Católica (RCC) ou ao Movimento carismático em geral, seja com bispos, pastores, de com outras denominações cristas”, destacou Dom Filippo.
Para ele, este ecumenismo, esta unidade entre os movimentos e grupos é um dom do Espírito de Deus, é um sinal do que deve ser a Igreja. “A Igreja, seguindo a orientação do Papa Bento XVI deve dar um sinal da nova evangelização do nosso mundo! O mundo colocou a margem da vida a presença de Deus, a presença de Cristo. De Deus se fala muito, mas cada um invoca a sua maneira. Enquanto que anuncio do cristianismo é que Deus se fez homem e se comunicou, veio ao nosso encontro”, disse.

 Promoção da unidade
Entre os representantes de outras religiões está o pastor da Igreja Anglicana, reverendo Tony Palmer, que salientou que é importante e fundamental promover a unidade.
“Se analisamos a Sagrada Escritura, a oração de Jesus, percebemos que devemos ser um para que o mundo possa crer. Na realidade, nossa credibilidade está ligada a unidade que vivemos", enfatizou o pastor anglicano.
No sábado iniciou-se um momento de reflexão direcionado aos leigos, uma conferência internacional motivada pelo tema "Unidos a Cristo por uma Nova Evangelização".
 O pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, disse acreditar no valor destas comunidades, destas iniciativas para a evangelização e para o renovamento da fé.
 “Este momento existe o grande esforço da Igreja de reenvangelizar o mundo, sobretudo, ocidental, que perdeu a fé, suas raízes cristãs. E também o Ano da Fé que o Papa inaugurou deve servir para isso. A Evangelização não acontece somente com palavras, sobretudo com a vida”, destacou Frei Cantalamessa.
 O presidente da Fraternidade Católica e membro do Pontifício Conselho para os Leigos, Matteo Calisi, destacou ainda que a Renovação Carismática se desenvolveu nos últimos 40, 50 anos, nas maiores denominações cristãs.
 “São 650 milhões de cristãos, um em cada quatro cristãos se ferem a esta experiência da Renovação Carismática e a íntima experiência com Deus chamada batismo no Espírito Santo ou a efusão do Espírito. É obvio que os carismáticos de todas as Igrejas, com a mesma linguagem, a mesma tradição de oração, jeito de falar, de se expressar, veiculam, de carta forma, aquilo que é chamado na Igreja Ecumenismo Espiritual, mencionado no Concílio Vaticano II”.
 Segundo Matteo Calisi , os bispos estão explorando possibilidades pastorais e teológicas para fazem avançar processo do ecumenismo de forma prudente.

Sacertote deve dar a vida pelas ovelhas, enfatiza Papa.

Nesta Missa, foram ordenados 9 diáconos dos seminários diocesanos de Roma.
Neste 4º Domingo de Páscoa, às 9h (pelo horário de Roma), o Papa Bento XVI presidiu a Santa Missa, na Basílica Vaticana, na qual foram ordenados nove diáconos dos seminários diocesanos romanos. Entre eles, oito se tornaram sacerdotes da Diocese de Roma, e um, formado no Almo Colégio Caprinica, foi ordenado para a Diocese de Bui Chu, no Vietnã.


Em sua homilia, o Papa destacou que este é o domingo do Bom Pastor, primeira característica do sacerdote: “O bom pastor dá a própria vida pelas ovelhas” (Jo 10,11).
 “Jesus insiste sobre esta característica essencial do verdadeiro pastor que é Ele próprio: aquela de ‘dar a própria vida’. A figura bíblica do pastor, que compreende principalmente o dever de reger o povo de Deus, de mantê-lo unido e guiá-lo, toda essa função régia, se realiza plenamente em Jesus Cristo na dimensão sacrificante, na oferta da vida”, destaca o Pontífice.

O sacerdote é, de fato, aquele que vem inserido de um modo singular no mistério de Sacrifício de Cristo, com uma união pessoal a Ele, para prolongar Sua missão santificadora. O Santo Padre esclarece ainda que a dimensão eucarística-sacrificadora é inseparável daquela pastoral e também constitui o núcleo de verdade e de força salvadora, na qual depende a eficácia de cada atividade.

“Naturalmente, não falamos da eficácia somente sobre o plano psicológico ou social, mas da fecundidade vital da presença de Deus a nível humano profundo. A própria pregação, as obras, os gestos de vários gêneros que a Igreja realiza com suas múltiplas iniciativas, perderiam sua fecundidade salvadora se não fosse celebrado o Sacrifício de Cristo”, destaca Bento XVI.

Ele reforça que é somente através desta “porta” de Sacrifício pascal que os homens e as mulheres de todos os tempos e lugares podem entrar na vida eterna. E, por fim, ele lembrou aos novos ordenamos que quanto o peso da cruz torna-se pesado, esta é a hora mais preciosa, tanto para eles quanto para as pessoas a eles confiadas.

“Renovando com fé e com amor o vosso ‘sim, com a ajuda de Deus eu quero’, vocês cooperaram com Cristo, Sumo Sacerdote e Bom Pastor, no apascentamento de Suas ovelhas – talvez a única coisa que lhes foi pedido, mas para o qual se faz grande festa no Céu!”, conclui o Papa.

Família é onde se respira primeiro o amor de Deus, enfatiza Papa.



Neste domingo, 29, depois da celebração na Basílica Vaticana, na qual ordenou nove sacerdotes, o Papa Bento XVI, da janela de seu escritório no Palácio Apostólico, fez a proclamação do Regina Coeli aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, como faz tradicionalmente aos domingos.
O Papa salientou que as famílias são o primeiro ambiente no qual se “respira” o amor de Deus, que dá a força interior também em meio às dificuldades e às provações da vida. “Quem vive em família a experiência do amor de Deus, recebe um dom inestimável, que dá fruto em seu tempo”, disse.
Bento XVI pediu ainda que os fiéis orassem pelas vocações, para que “todos os jovens sejam atentos à voz de Deus que interiormente fala em seus corações e os chamam a desligar-se de tudo e servir Ele”.
“De fato, o Senhor chama sempre, mas tantas vezes nós não escutamos. Estamos distraídos com tantas coisas, às vezes vozes mais superficiais; e depois temos medo de escutar a voz do Senhor, porque pensamos que pode tirar nossa liberdade”, ressaltou o Pontífice.
Destacando a passagem bíblica que diz: mesmo que tua mãe não te quisesse, eu te quero, porque te conheço e te amo (cfr Is 49,15), o Santo Padre enfatizou que no momento que uma pessoa se dá conta desse amor, toda sua vida muda, tornando-se uma resposta a esse amor, maior que qualquer outro, e assim se realiza plenamente a liberdade.
E como encontrar esse amor de Deus? Em Jesus Cristo – explica o Papa - no Seu Evangelho, na Eucaristia e na comunhão da Igreja.
“Na Igreja descobrimos que a vida de cada homem é uma história de amor. Vemos isso claramente na Sagrada Escritura e nos confirmam os testemunhos dos santos”, salientou o Papa, pedindo que os fiéis rezem também por cada comunidade local, para que em cada uma delas germinem e amadureçam todas as vocações.

Tudo o que é injusto haverá de ruir.

O livro do Eclesiástico diz: “Quem mima o filho deverá tratar-lhe as feridas [...]” (Eclo 30,7). Portanto, não devemos temer pelas crianças, pois elas darão lições nesse tempo difícil, não podendo, portanto, ser mimadas. É impressionante a capacidade de adaptação que elas possuem. Talvez no começo estranhem, chorem e fiquem um pouco desestruturadas, mas são crianças e se adaptarão facilmente à situação.

As crianças se acostumam apenas com o necessário. Às vezes, pensamos que elas sentirão falta de algo que possuem, mas, na verdade, quem passará por isso seremos nós. Talvez, por nossa própria culpa, tenhamos de sofrer, no entanto, será um sofrimento redentor.

Será tirado de nós tudo o que não é de Deus, tudo o que foi construído nas bases do príncipe deste mundo – mentira, roubo, corrupção, ódio, vingança, tráfico de drogas e armas –, porque já estaremos no mundo novo. Restará somente o que é novo, puro, santo e justo, portanto, só aquilo que está de acordo com o Evangelho: verdade, justiça, amor, entre outros.

Há bens que nossos pais, avôs, tios e parentes próximos construíram na injustiça, na mentira e na maldade, custando o sangue de outros. Muito do que temos hoje pode ser fruto de ódio, briga, vingança e morte. Talvez você seja uma pessoa justa e reta, mas seus parentes podem ter se envolvido com álcool, drogas, armas, prostituição, levando desgraça para muitas famílias. Tudo isso haverá de ruir. No mundo novo nada disso permanecerá.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 28 de abril de 2012

A fonte da amizade- Com o Senhor aprendemos a ser amigos


Se buscarmos a Deus com toda a nossa força, com todo o nosso entendimento, tratando-O como um Verdadeiro Amigo, naturalmente Ele nos providenciará um amigo fiel, bálsamo de vida. Os que temem o Senhor encontrarão esse amigo. O temor ao Senhor é o princípio e origem de toda amizade, isso é uma lei natural do Reino de Deus. Por isso, podemos dizer que a fonte da verdadeira amizade é Deus.

Em vez de procurarmos amigos com nossas forças e iniciativas, precisamos primeiramente ser amigos do Amigo por excelência, Jesus Cristo. Do contrário ficaremos mendigando o “amor” das pessoas com o intuito de preencher nossas carências. Desse modo, certamente, só encontraremos esmolas e restos, uma vez que essas pessoas não poderão – por melhores que sejam – corresponder à nossa necessidade mais profunda de amor. 

Uma amizade que tem como ponto de partida a nossa vontade pode até parecer verdadeira e eterna, mas com o tempo descobrimos que não passava de um afeto passageiro, inventado por nós mesmos, fruto de iniciativas meramente humanas, não vindas do coração de Deus. Cultivar afetos desse gênero só nos levará a amargas decepções e estas, consequentemente, vão nos causar feridas e nos fechar a outros relacionamentos. Assim, não mais acreditaremos na existência e na credibilidade de amigos.

“Um amigo fiel é um poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um tesouro. Um amigo fiel não tem preço, é imponderável seu valor. Um amigo fiel é um bálsamo vital e os que temem o Senhor o encontrarão” (Eclo: 6, 14-16).

Não são poucos aqueles que afirmam ser fácil e simples fazer amigos. O difícil e complicado, porém, é cultivar as amizades que conquistamos. Por vezes, uma amizade que levou um bom tempo para ser solidificada, repentinamente, desmorona em um piscar de olhos. E pior ainda: aquilo que antes parecia ser amor se transforma em um grande sentimento de ódio. Se não soubermos controlar as fragilidades, que existem em nós, perderemos muitos amigos.

É na amizade com o Senhor que aprendemos a ser verdadeiros amigos. É na intimidade com o Senhor que Ele nos ensina a estar atentos ao outro, a acolhermos o outro como ele é, a compreendê-lo com seus problemas e diferenças.

Em vez de nos fecharmos e ter nojo das feridas e misérias do outro, sejamos bálsamo vital e ajudemos o nosso amigo a ser melhor. Sejamos um instrumento de amor e não de julgamento. Não sejamos apenas mais um, mas tenhamos uma atitude de acolhimento sincero. O amigo não desiste diante dos defeitos, mas tem a capacidade de ir além. A amizade gira em torno de Cristo, Ele é o centro e a fonte da amizade verdadeira.
 
 Bruno Franco
Missionário da Comunidade Canção Nova

Bento XVI alerta sobre os riscos do ativismo


O Papa Bento XVI dando continuidade ao grande ciclo de catequeses sobre a oração e à série de catequeses sobre a oração nos Atos dos Apóstolos, falou sobre a pastoral da caridade desenvolvida pelos primeiros cristãos.

Após fazer uma explicação detalhada sobre o "problema" enfrentado pelos apóstolos no tocante à justa medida na relação entre as boas obras e a vida de oração, o Santo padre falou sobre os riscos do ativismo, que, segundo ele, é consequência da falta de vida interior.

"Não devemos nos perder no ativismo puro, mas sempre deixarmo-nos penetrar na nossa atividade a luz da Palavra de Deus e assim aprender a verdadeira caridade", explicou o Papa.

 Explorando ainda o tema do ativismo, o Pontifice explicou que a ação caritativa é, ao mesmo tempo, um serviço espiritual, já que, para realizá-la, o cristão deve nutrir uma íntima relação com Deus.

"Sem a oração cotidiana vivida com fidelidade, o nosso fazer se esvazia, perde o sentido profundo, se reduz a um simples ativismo que, no final, nos deixa insatisfeitos", destacou.

Por fim, o Papa fez um apelo para que os fiéis tomem a consciência de que a oração é algo fundamental na vida de qualquer pessoa, se esta visa dar uma sentido às suas atividades.

"Se os pulmões da oração e da Palavra de Deus não alimentam a respiração da nossa vida espiritual, sofremos o risco de nos sufocarmos em meio às mil coisas de todos os dias: a oração é a respiração da alma e da vida".

Divulgado o hino oficial do Encontro Mundial das Famílias

"A tua família te agradece" é o nome do hino litúrgico oficial do VII Encontro Mundial das famílias que acontecerá em Milão-Itália, de 30 de maio a 3 de junho de 2012.

 A música, dotada de uma melodia solene, foi composta pelo maestro diretor do Coro Musical da Catedral de Milão, Padre Carlo Burgio.

 O texto do hino, revisado e aprovado pelo Cardeal arcebipo de Milão, Dom Angelo Scola e pelo presidente do Pontifício Conselho para as famílias, Cardeal Ennio Antonelli, exalta a Santíssima Trindade, cuja festa será celebrada em três de junho, dia de encerramento do encontro.

Hino oficial do Encontro Mundial das famílias

 http://www.youtube.com/watch?v=Dwo3rZzCMBM

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CNBB apresenta nota orientando fiéis sobre eleições municipais.

A Igreja Católica no Brasil orienta para que seus fiéis estejam atentos aos valores que definem o perfil de seus candidatos.
No encerramento da 50ª Assembleia Geral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou uma mensagem de orientação a todos seus fiéis para orientá-los no exercício da cidadania nas próximas eleições municipais.

Em sintonia com este momento importante para o país, assim os bispos são chamados a dar uma palavra que “ilumine e ajude” as comunidades eclesiais e todos os eleitores, chamados a exercer um de seus mais expressivos deveres de cidadão, que é o voto livre e consciente.
As eleições municipais têm uma característica  própria em relação às demais por colocar em disputa os projetos que discutem sobre os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia e lazer.
“Trata-se de um processo eleitoral com mais participação da população porque os candidatos são mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores”, destaca a nota.
Desde modo, a Igreja Católica no Brasil orienta para que seus fiéis estejam atentos aos valores que definem o perfil de seus candidatos.
“Estes devem ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitores, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades”, reforça a CNBB.
Dom Damasceno espera que os políticos cumpram seu cargo recebido através de um gesto de confiança de seus eleitores, com responsabilidade e a serviço da comunidade.
“A política é uma das forças mais sublimes do exercício da caridade, do amor. O político verdadeiro é aquele que se coloca 24 horas por dia a serviço do bem do país, não aquele que faz da política um meio de se enriquecer, de apenas atender o interesse de seus grupos, exercendo uma política fisiológica e corporativista, mas aquele que pensa no bem da sociedade, especialmente dos mais pobres e necessitados”, reforça Dom Damasceno.
O episcopado brasileiro recordou ainda o importante instrumento contra a corrupção que foi a aprovação da Lei da Ficha Limpa, um passo importante para “colocar fim à corrupção, que ainda envergonha o nosso país”.
“Há um desejo de toda a população de que a Ficha Limpa não seja aplicada só aos políticos, só aos candidatos a prefeito e vereador, mas todos aqueles que vão ocupar um cargo. O bom prefeito, bom vereador deve escolher também colaboradores competentes, honestos, capazes de ajudá-lo no exercício de sua função”, esclarece ainda Dom Damasceno.

Inscrições para JMJ Rio começam em julho deste ano

As inscrições para a JMJ Rio 2013 deverão ser teitas no site oficial www.rio2013.com
Sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, o Rio de Janeiro já está se organizando para receber milhares de peregrinos de todas as partes do mundo que desejam participar deste grande encontro com o Papa.

Muitos já estão se perguntando: quando e onde poderei fazer minha inscrição?
As inscrições poderão ser feitas a partir de julho de 2012, um ano antes da Jornada, exclusivamente através do portal oficial – www.rio2013.com.
Segundo Irmã M. Shaiane Machado, diretora do Setor de Inscrições, “todo peregrino que vem a jornada precisa fazer sua inscrição. O Setor de Inscrições é a porta de entrada à JMJ Rio 2013, é a partir dele que a JMJ acolhe a todos e dá as boas vindas”.
Faltando pouco mais de um ano para a Jornada, o Setor de Inscrições já está trabalhando arduamente para que a partir de julho de 2012, os peregrinos de todo o mundo possam inscrever-se.
“Não falamos muito em números, porque toda Jornada é uma surpresa, mas, baseando em dados de outras jornadas, prevemos 800 a 900 mil inscritos através do nosso portal”, ressaltou a religiosa.
Os jovens farão sua inscrição em grupos, tendo no máximo 50 peregrinos. Os grupos maiores que esse número deverão dividir-se em grupos menores (até 50) e no momento da inscrição, fazer a vinculação entre eles.
Os valores para as inscrições ainda não foram definidos. Os pacotes para os peregrinos deverão ser semelhantes aos das jornadas anteriores, com variações de preços para as alternativas que podem incluir: kit peregrino, alimentação, hospedagem e transporte.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Presidente do Conselho de Saúde faz palestra no Eneuc da Paroquia Santa Rita

Nesse sábado no salão Paroquial da Igreja de Santa Rita na Conquista acontece mais uma reunião do Eneuc, o convidado para ser o palestrante será Iolando Souza, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus,  que falará sobre o trabalho realizado pelo Conselho, sua contribuição para a melhoria da saúde pública no nosso município e sobre a Campanha da Fraternidade 2012, "Fraternidade e Saúde Pública" com o lema "Que a saúde se difunda sobre a terra". Toda comunidade está convidada para o debate, que terá a participação do Padre Evandro e as Pastorais, Movimentos e Grupos da Paroquia.

Você conhece a Tabíblia?

Tabela de Leitura Periódica da Bíblia


Tudo pode ser mudado pela oração-Mensagem desta quarta



Repita com fé esta frase inspirada: "Tudo pode ser mudado pela oração!" Tudo pode ser transformado pela intervenção de Deus.
Leia com fé: "Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai" (Jo 14,12).
Jesus está dizendo com isso que: "Enquanto estou lá, à direita do Pai, e não posso estar aqui; enquanto estou junto do Pai, aqueles que creem em mim farão as obras que eu faço e até maiores. Nesse tempo entre a minha ida e a minha volta, entre a Ascensão e a Parusia, aquele que crer em mim fará também as obras que eu faço".
É por isso que estamos fazendo. Claro, não somos nós, e sim o Senhor! Mas o Senhor está fazendo por meio de nós. Somos as mãos, os braços, a boca do Senhor. Somos os membros do Corpo de Cristo.
Quando Ele voltar, não precisará mais realizar curas, porque então já não haverá doença, nem morte, dor ou pranto. Mas, por enquanto, esta é a lei do Reino de Deus, o princípio eterno: enquanto Jesus está lá, à direita do Pai, os que creem n'Ele deverão fazer as obras que Ele fez. Somos agora, de fato, os membros de Cristo. As nossas mãos é que devem fazer Suas obras.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

#OuvindoNaLognPlay ENEUC via @lognplay

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Rifa para o Dia das Mães

SERÁ ABERTA  NA MISSA

Brindes Kit Presente Natura Todo Dia Orquídea no Valor de 61,50.
1 Desodorante hidratante corporal - 400 ml
1 Creme hidratante para mãos - 50 ml - EXCLUSIVO!
1 Creme desodorante hidratante para os pés - 50 ml - EXCLUSIVO!
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1 Caixa de presente.

A delicadeza da fragrância orquídea para o cuidado completo com o seu corpo.

Até quando você vai continuar preso aos pecados?



Deus quer rendimento, portanto, não investe à toa. Ele sabe que podemos render. E o que Ele investe em nós são Seus dons, os dons do Espírito Santo.

O Senhor quer o rendimento de Seus bens. Ele tirou do preguiçoso, do medroso e deu na mão daquele que tinha dez. E por que tinha dez? Porque trabalhou, investiu, fez mais que todos os outros. Rendeu. E o Senhor, apesar de o homem já ter dez moedas, lhe deu a outra, porque em suas mãos aquela moeda poderia produzir outras dez. Você está entendendo? Para ter de esperar o julgamento final por que você não se gastou agora pelo Reino?!

É tempo de se gastar, de morrer como o grão de trigo que passa pela morte para produzir muitos grãos. Morrer para se multiplicar; gastar-se para render ao máximo, salvando almas para o Reino de Deus. É o momento de investir com todas as forças nos talentos que recebemos!

A tática do demônio consiste em nos enredar nas teias da embromação. Assim, você acaba amarrado pelos pés e pelas mãos, pela mente e pelos sentimentos. Trata-se de uma teia igual à de uma aranha, quase transparente, da qual não se consegue sair.

Até quando você vai ficar enredado nas teias da embromação, sem se decidir definitivamente pelo Reino de Deus? Até quando o demônio continuará embromando-o nos seus pecados de sempre? Até quando? É preciso dizer um basta!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 22 de abril de 2012

Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas

Dom Francisco Biasin é o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso
Membros da Igreja Presbiterana, Anglicana, Luterana, Pentecostal, Ortodoxa Síria entre outros se encontram com os Bispos da Igreja Católica em Aparecida (SP), na noite desta sexta-feira, 20, para uma celebração ecumênica.

Como salientou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, Dom Francisco Biasin, durante a coletiva de imprensa nesta tarde, a Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas.
“O ecumenismo não é Eclesiocêntrico, isto é, não tem uma igreja central, mas é Cristocêntrico; é a pessoa de Jesus que atrai a conversão de todas as igrejas para si. E quanto mais os raios são atraídos para o centro, mais estão atraídos entre eles”, explica.
A Igreja Católica está atualmente em diálogo com o Pentecostalismo. Todos os anos, no Brasil, fiéis de outras igrejas se encontram, conta Dom Biasin. Para ele, mais que discutir questões teológicas, o importante é que os fiéis de diferentes crenças estejam unidos para orar, celebrar e encontrar caminhos de unidade na busca da santidade, isto é, de uma renovação pessoal que possa renovar  suas igrejas.
O Brasil ainda é um país onde a fé, mais que a pertença a uma ou outra Igreja, está muito presente na vida das pessoas. Para saciar esta sede de Deus- destaca o bispo- está crescendo o número de paróquias e igrejas católicas.
Neste sentidos, todas as religiões estão unidas para combater a ausência de Deus na sociedade e a melhor resposta para isso é o testemunho pessoal de unidade.
“Que nós possamos pastores e padres, pessoas de várias igrejas, sentar juntos na mesma mesa, fazer uma refeição, nos relacionar como irmãos, e depois celebrar a Palavra e sobretudo deixar de lado os fundamentalismos, derrubar barreiras que nos dividiram e iniciar este caminho de retorno, isso atrai todo mundo”, salienta o Dom Biasin.
O Papa Paulo VI sonhava com a unidade dos cristãos e neste sentido, o Concílio Ecumênico Vaticano II foi um grande passo na história de todas as Igrejas.
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Em todo hemisfério sul, acontecerá, entre os dias 20 e 27 de maio, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). O tema deste ano é “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, baseado na primeira carta do apóstolo Paulo aos coríntios.
Para Dom Biasin, mais que grandes manifestações, o importante é que os fiéis busquem a comunhão, os diálogos bilaterais, conhecer e valorizar o que é positivo na religião do outro.
“Onde há dificuldades nesse diálogo, orem pela unidade”, aconselha o bispo.

Mais informações no blog - semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br - da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

A arte é forma de louvar a Deus, diz Papa em Concerto no Vaticano

As comemorações no Vaticano pelo aniversário de 85 anos de Bento XVI se estenderam por toda a semana. Nessa sexta-feira, o Santo Padre participou de um concerto em sua homenagem com a Orquestra do Gewandhaus, de Lipsia, na Alemanha.


Referindo-se à Sinfonia número 2 “Lobgesang” apresentada durante o concerto, o Santo Padre disse tratar-se de um “hino de louvor a Deus”, e agradeceu aos músicos pelo presente. Bento XVI lembrou que essa peça foi criação de Mendelssohn para comemorar o 4º centenário da invenção da imprensa, e que foi apresentada pela primeira vez na igreja frequentada po Johan Sebastian Bach, em Lipsia, justamente pela orquestra da Gewandhaus.

Em seguida, o Papa ressaltou que a arte como louvor a Deus - Beleza suprema, está na base do modo como compõe Mendelssohn. “Eu gostaria – disse o Pontífice – de ver todas as artes, em particular a música, a serviço Daquele que a deu a nós e a criou”

Jesus está presente entre nós na Palavra e Eucaristia, diz Papa



O Evangelho de São Lucas e o mistério da Ressurreição estiveram no centro da mensagem do Regina Coeli, dirigida pelo Papa Bento XVI aos fiéis presentes na Praça São Pedro, neste domingo, 22.
O Papa destacou a passagem bíblica de Lucas 24,35-48, onde Cristo Ressuscitado se apresenta aos discípulos, e eles incrédulos e tomados pelo medo, pensam estar vendo um fantasma.
Para explicar esse acontecimento, o Santo Padre recorre ao filósofo italiano Romano Guardini que destaca as características dessa mudança de Jesus: “O Senhor mudou. Não vive mais como antes. A sua existência não é compreensível. No entanto, é corpórea, inclui toda a sua vida, o destino percorrido, a sua paixão e morte. Tudo é realidade. Modificada, no entanto, mas sempre tangível realidade”.
Bento XVI descreveu como Jesus convenceu os Apóstolos de que não era um fantasma: "Visto que a Ressurreição não apaga os sinais da crucificação, Jesus mostra aos Apóstolos as mãos e os pés. E para convencê-los, pede até mesmo algo para comer. Assim os discípulos ofereceram uma porção de peixe assado; que Ele aceitou e comeu diante deles".
Devido a esses sinais muito reais, os discípulos superaram a dúvida inicial e se abriram ao dom da fé, explicou o Papa. Fé que os permite entender as coisas escritas sobre Cristo “na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
A passagem de São Lucas destaca ainda que Jesus abriu a "inteligência dos discípulos" para que eles compreendessem melhor o que havia acontecido e que estava além de suas razões humanas.
Superando qualquer dúvida da presença de Jesus Cristo entre nós, Bento XVI esclareceu como e quando Ele se faz presente:
"O Salvador nos assegura de sua presença real entre nós, por meio da Palavra e da Eucaristia. Por isso, como os discípulos de Emaús reconheceram Jesus ao dividir o pão, assim também nós encontramos o Senhor na Celebração Eucarística", afirmou.
Ao citar São Tomás de Aquino, o Papa disse que “é necessário reconhecer, de acordo com a fé católica, que o Cristo por inteiro está presente neste Sacramento… porque nunca a divindade deixou o corpo que assumiu".
Por fim, lembrou de um momento muito importante na vida dos jovens e convidou os envolvidos a se dedicarem a esse Sacramento. "Caros amigos, no tempo pascoal a Igreja, frequentemente, administra a Primeira Comunhão às crianças. Exorto, portanto, os párocos, os pais e os catequistas a preparar bem esta festa da fé, com grande fervor mas também com sobriedade. Este dia permanece na memória como o primeiro momento em que se percebe a importância do encontro pessoal com Jesus”.
Bento XVI pediu ainda a intercessão da Virgem Maria, para que ela "nos ajude a escutar com atenção a Palavra do Senhor e a participar dignamente do Sacrifício Eucarístico", para assim nos transformarmos "em testemunhas da nova humanidade".

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Como diferenciar a voz de Deus da voz do mundo?


 Como discernir se é realmente Deus que nos fala? Como separar a voz de Deus de nossas próprias inclinações? Como separar o que vem de Deus e o que procede de nossa vontade carnal? Como descobrir se estou sendo influenciado pela voz do espírito humano ou pelo espírito maligno? Como separar estes três tipos de sopros que podem existir dentro de nós?
É muito importante para o músico saber separar estes três tipos de sopros, pois então deste modo ele estará executando realmente um canto vindo do coração de Deus. [...]
O modo mais eficaz para ter discernimento é sendo íntimo de Deus. Se fôssemos íntimos de Deus, descobriremos facilmente a Sua voz e a saberemos diferenciar de todas as vozes que gritarem ao mesmo tempo querendo nos influenciar e dirigir.

Muitas vezes, servimos e não sabemos o que Deus quer, pois não O buscamos na oração, não treinamos nossos sentidos espirituais para escutar a voz d'Ele.
Isso é discernimento: Discernimento é saber diferenciar a voz de Deus da voz do mundo.
 É difícil para o músico escutar, a maioria é dispersiva. Na hora em que o Senhor quer falar, muitas vezes, ele está afinando o instrumento ou cochilando. Grande parte dos músicos, no momento da escolha das músicas, em vez de escutar o Senhor, prefere seguir seu gosto musical, deixando assim de apresentar o que o Senhor quer. Satisfazem o desejo humano e atrapalham a obra de Deus Pai.
 O músico precisa ficar atento, escutando com amor amor as palestras, com os sentidos espirituais aguçados para a letra das canções, estando prontos para apresentar o canto certo no momento certo. Isso só acontecerá se ele [músico] se tornar íntimo de Deus, se não se deixar levar pelos impulsos da emoção.[...]
 O servo de Deus na música que procura o discernimento saberá trabalhar eficientemente com os carismas. Saberá usar os dons de Deus de acordo com o que Ele quer. Não adianta sermos instrumentos de cura divina se não temos o discernimento. Não adianta termos um dom de pregar que deixe todos suspensos, se não usarmos este dom com discernimento; ele fará mais males do que bem. O dom divino, quando usado sem discernimento, mais atrapalha do que ajuda, mais destrói do que constrói. Basta que olhemos um pouco para o início da nossa conversão: no afã de fazermos com que nossos parentes e amigos experimentassem a Deus, em vez de os convertermos nós os espantamos e criamos barreiras para Deus entrar, barreiras estas que talvez persistam até hoje. Nossa falta de discernimento quanto ao uso dos dons no início da nossa conversão pode ter feito mais estragos que pensamos. [...]
 Existem muitos ministérios que não fizeram uma parada séria para saber o que Deus quer deles. Fazem toda uma programação anual sem consultar o Senhor. Escolhem suas atividades segundo suas vontades. Tocam e cantam a música divina sem ligar para o Autor delas. Reúnem-se para ensaiar e nem lembram de buscar a oração, o que é mais necessário: a presença de Deus. Existem muitos ministros de músicas causando mais confusão do que construindo um canto cristão ordeiro e frutuoso.
Por isso é preciso que todo aquele que serve a Deus na música pare um pouco.
 Pare! Faça uma reflexão a respeito de sua vida de intimidade com o Senhor. Faça também um retiro espiritual com todo o seu conjunto musical cristão sobre sua programação, seu objetivo de vida, seu serviço na Igreja. Busque o discernimento para sua vida pessoal para o serviço comunitário.

Comece agora, antes que seja tarde!


Diante dos perigos é preciso buscar Deus na oração, diz Papa

Na Catequese o Papa Bento XVI retomou o tema da oração, abordando um texto dos Atos dos Apóstolos em que Pedro e João deixam o cárcere após terem sido presos por pregar o Evangelho (cf. Atos 4). Os dois encontram a comunidade, que unida, ouve o que aconteceu e começa a rezar. Esta comunidade não quis reagir ou se defender, nem adotar alguma medida especial, mas simplesmente rezar. E o fez numa oração unânime e concorde, pois “o vivido por um irmão é vivido por todos”.

“Sustentados pela oração, agregados e unidos assim como o Senhor no Getsêmani, eles confiavam na presença, na ajuda e na força de Deus", acrescentou o Papa.
Bento XVI destacou que os apóstolos leram a Escritura e receberam a luz do Ressuscitado, compreendendo sua própria história dentro do projeto divino. "A comunidade não quis ser imune do perigo, nem que os culpados fossem castigados, mas pediu coragem para anunciar a Palavra de Deus e que ele acompanhasse este anúncio com sua mão poderosa”, disse.

Atitude que, segundo o Santo Padre, deve encorajar os cristãos diante dos desafios. "O comportamento de fundo dos cristãos diante de perigos, dificuldades e ameaças, deve ser como o da primeira comunidade cristã, que não tenta elaborar estratégias para se defender, mas se coloca em contato com Deus na oração”.
Por fim, Bento XVI explicou que depois de Pentecostes, o Espírito Santo guiou os passos da Igreja, mas Pentecostes não foi um evento isolado. Nos Atos dos Apóstolos, São Lucas narra outras intervenções do Espírito Santo em momentos difíceis da Igreja nascente.
 Antes de conceder a benção apostólica, o Papa fez pequenos resumos de sua Catequese em vários idiomas. Em português, falou:

“Queridos irmãos e irmãs,

O capítulo quarto dos Atos dos Apóstolos mostra a Igreja nascente em oração unânime e concorde, depois de ouvir da boca de Pedro e de João as ameaças feitas pelo Sinédrio. Nas perseguições sofridas por causa de Jesus, a comunidade não se assusta nem se divide, mas permanece profundamente unida na oração. Não é só a oração de Pedro e de João, cujas vidas estiveram em perigo, mas de toda a comunidade, porque aquilo que os dois passaram não diz respeito só a eles, mas a toda a Igreja. E que pede a Deus a comunidade? Não pede o fim das provações nem o castigo dos perseguidores, mas a graça de poder anunciar a Palavra de Deus com toda a confiança.
 No fim da oração, o Espírito Santo, que, entretanto lhes falara através da Sagrada Escritura, irrompe na casa e enche o coração de todos aqueles que invocaram o Senhor. Este é o fruto da oração unânime que a comunidade eleva a Deus: a efusão do Espírito Santo, dom do Ressuscitado que sustenta e guia o anúncio livre e corajoso da Boa Nova até aos confins do mundo.
 Aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente aos grupos vindos de Minas Gerais, as minhas boas-vindas a todos vós, com votos de que esta peregrinação a Roma seja ocasião para uma maior consciência e escuta do Espírito Santo, que vos fará fortes na fé e corajosos no testemunho cristão. Sobre vós e sobre a vossa casa e comunidade cristã, desça a minha Benção”.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Missa de sétimo dia do Pe. Píndaro será realizada nesta quarta (18)




Após quase uma semana da morte que abalou o município de Barra do Rocha e região, a comunidade católica convida a todos os fiéis, colegas e amigos para participarem da missa do sétimo dia em homenagem ao do Pe. Píndaro do Carmo Coutinho, que faleceu na noite de quinta-feira (12) em um acidente automobilístico na BA – 120, próximo ao município de Gongogi-BA. 

A celebração acontecerá nesta quarta-feira (18) na Igreja de São Sebastião, situada na Praça João Pessoa, centro de Barra do Rocha. Vale ressaltar que a missa será celebrada pelo Pe. Nilton, pároco da paróquia de São Roque (Ipiaú), a partir das 19hs.  

O portal BR News teve a confirmação durante o sepultamento do padre e cantor seresteiro na sua cidade natal Andaraí-BA, de que familiares do sacerdote estariam no município para participarem de mais uma homenagem a quem transformou a religião em Barra do Rocha. É provável que sua irmã Perla Coutinho e sua mãe Lucia do Carmo estejam presentes, já que outros assuntos precisam ser tratados na Paróquia local. 

Com certeza ouviremos mais uma vez a música que marcou sua despedida "Minha mãe" em mais um momento de muita comoção e dor!


FONTE: DIOCESE DE ILHÉUS E BARRA DO ROCHA NEWS

Jesus entre nós


A fé em Cristo nos transforma


Fazemos mais uma trajetória acompanhando o tempo da Páscoa. Uma das expressões que aparecem sempre no meio dos cristãos – quando lhes é dito: “O Senhor esteja convosco” – é: “Ele está no meio de nós!”. Isso é um fato de fé, que vai além dos conhecimentos simplesmente racionais e científicos. É a presença de Alguém que passou pela experiência da morte e agora está vivo.

Essa realidade da presença de Jesus Cristo foi provada e testemunhada pelos primeiros cristãos, pois o próprio Cristo comprovou Sua identidade de ressuscitado aparecendo para os diversos grupos reunidos em Seu nome. É o maior dado da fé, fundamentado nas palavras dos textos bíblicos, com destaque especial nos Atos dos Apóstolos e escritos do Novo Testamento.

Acreditar na presença viva de Cristo implica consequências para as comunidades cristãs. Uma delas é estar diuturnamente alimentando sua fé. Não basta que ela seja dom de Deus, recebida no batismo, mas tem que ser trabalhada e atualizada na prática dos relacionamentos, na partilha e na solidariedade. Além disso, a fé em Cristo vivo e presente tem que ser transformadora da sociedade.
A ressurreição de Cristo não exclui o lado humano, mas isso é assumido por Ele de forma determinada. Sua divindade foi caminho de resgate e de elevação de toda a humanidade, dando possibilidade às pessoas de participar da vida divina. Entendemos isso como um processo de transformação e de ascensão na atuação e na vida comunitária. O dom da vida divina passa a ser uma conquista a partir da decisão e da atuação concreta de cada pessoa na construção do Reino de Deus.

Tomé não estava presente no grupo dos apóstolos quando Jesus ali aparece como ressuscitado. Ele não quis acreditar, exigindo ver para crer. Essa é atitude de uma sociedade de marca positivista, que só acredita naquilo que pode ser tocado e comprovado pelos sentidos. Mas Cristo revida dizendo “felizes aqueles que acreditam sem ter visto”. Logicamente que isso supõe atitude de abandono nas palavras de Deus e na convicção de fé.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo eleito de Uberaba - MG

Cônego explica legado social da JMJ Rio 2013



Dentro de pouco mais de um ano, o Rio de Janeiro vai sediar a Jornada Mundial da Juventude, um evento de grandes proporções que tem reunido milhões de jovens pelos países onde tem sido realizado. Grupos de voluntários já trabalham na organização do evento, que deve trazer contribuições para a sociedade.

O vigário episcopal para a Caridade Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, cônego Manuel de Oliveira Manangão, explicou que, nos dias de hoje, o mundo das drogas envolve a juventude diretamente no consumo e no tráfico, colocando-a em situações de risco permanente. Segundo ele, o problema também atinge as pessoas que vivem ao redor dessa juventude, como familiares, professores e amigos.

Diante dessa realidade, o cônego acredita que a Jornada quer deixar um legado social que abrangerá três dimensões. Uma delas é o trabalho de prevenção, atuando em todos os ambientes. Outra ideia é referente a uma rede de entidades, envolvendo as organizações da sociedade civil, que possa ser facilmente acessada como apoio aos que se envolvem no uso de drogas e seus familiares. A terceira dimensão é o fortalecimento ou criação de centros que possam acolher aqueles que precisarem de imediato atendimento.

O cônego citou ainda um trecho do Documento de Aparecida, segundo o qual a droga é um problema que ataca a todos, “países ricos e pobres, crianças, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres” (DA nº 422). O documento relata ainda que a Igreja não pode permanecer indiferente a esse problema. “Precisamos ser para eles, jovens e familiares, farol da esperança. Este será o nosso desafio e o nosso legado”, enfatizou o cônego.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

50ª ASSEMBLÉIA DA CNBB



Entre os dias 18 a 26 de abril de 2012 acontece a Assembléia Geral da Conferência dos Bispos do Brasil – CNBB, no Santuário Nacional de Aparecida. O tema central do encontro será: “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”.

            Vários assuntos estarão em pauta: Comemoração dos 50 anos do Concilio Vaticano II; 20 anos da promulgação do novo Catecismo da Igreja Católica; 27ª Jornada Mundial da Juventude, em 2013; e o 13° Sínodo dos Bispos sobre a “Nova Evangelização”, que se realizará no Vaticano. Além de outros temas eclesais como liturgia, doutrina, solidariedade entre as Igreja e, também, análise da conjuntura social.
            A CNBB congrega os Bispos da Igreja Católica no Brasil. Ela foi criada no dia 14 de outubro de 1952, há exatos 60 anos.
            O bispo é o responsavel por uma Diocese ou Prelazia., parcela da Igreja de Cristo presente no mundo. “Onde está o bispo aí está a Igreja” (S. Inácio de Antioquia, sec. II). Ele exerce o serviço de “pastorear” a comunidade, animando-a na fé e conduzindo-a como Igreja peregrina nesta terra, rumo à pátria celeste. Como Cristo Bom Pastor, sua missão é governar, ensinar e santificar a Igreja que lhe foi confiada. Realiza esse serviço colegialmente, em unidade com o Papa, o primeiro no colégio dos apóstolos e os demais bispos.
            A Assembleia anual da CNBB manifesta esta comunhão entre os pastores do Povo de Deus. Dela participam bispos, assessores e representantes de organismos da Igreja católica, num total de 450 participantes. É momento especial de encontro, estudo, oração e de celebração da fé, animados pelo Espírito Santo de Deus. Os temas tratados transformam-se em subsídios para a orientação de toda a Igreja no Brasil.
            Com a Assembleia deste ano de 2012, somam-se 50 assembleias realizadas: a primeira foi no ano de 1953, em Belém do Pará. Na cidade de Indaiatuba, SP, bairro de ltaici, foi celebrado o maior número delas, trinta e três assembleias, entre os anos de 1977 a 1999 e, também, de 2001 a 2009. Em São Paulo, SP, aconteceram duas assembleias, em 1969 e em 1973. No Rio de Janeiro, foram outras duas, 1962 e 1968. Em Brasília, realizaram-se as assembleias de 1970 e 2010. Em Roma, na Itália, aconteceram as de 1964 e 1965. Outras cidades brasileiras também tiveram a graça de receber a CNBB: Serra Negra, SP (1956); Goiânia, GO (1958); Belo Horizonte, MG (1971) e Porto Seguro, BA (2000).
            A cidade de Aparecida, SP acolheu os bispos do Brasil em três oportunidades: a segunda assembleia, em 1954; a oitava, em 1967; e a quadragésima nona, no ano passado. Agora também recebe a assembleia jubilar, a quinquagésima.
            A sede oficial das assembleias da CNBB, a partir do ano de 2011, transferiu-se definitivamente da Vila Kostka, em Indaiatuba, SP, para a ‘Cidade do Romeiro”, em Aparecida, SP. Vários são os motivos que levaram os bispos a transferir esse importante encontro episcopal ao Santuário de Aparecida, alguns de ordem prática e outros pelo significado de estar na Casa da Mãe. Em Aparecida bate o coração católico do Brasil.
            Os Bispos também manifestaram o desejo de celebrar e refletir mais próximos do povo durante as assembleias anuais. Estando no Santuário Nacional, esse desejo se concretiza, pois, é sempre grande a presença dos romeiros que visitam a Casa da Mãe e estarão unidos com todos os que acompanham as celebrações pela TV, Rádio e lnternet, especialmente por meio da Rede Aparecida de Comunicação. Assim, os Pastores darão testemunho de unidade, rezando, estudando e dirigindo pastoralmente a Igreja no Brasil, em comunhão com todo o Povo de Deus, na Casa da Mãe Aparecida.
            Contamos com a oração de todos para que a assembléia traga frutos de vivência da fé cristã católica e nos irmane sempre mais na tarefa de construção do Reino de Deus, e “que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8)

Dom Mauro Montagnoli
Bispo Diocesano de Ilhéus               



FONTE: DIOCESE DE ILHÉUS

domingo, 15 de abril de 2012

Bento XVI explica sentido do Domingo para os cristãos




O Papa Bento XVI rezou neste domingo, 15, o tradicional Regina Coeli, antífona mariana recitada durante o tempo da Páscoa.
O Santo Padre concentrou o seu discurso na explicação sobre o Domingo, tido como 'Dia do Senhor' desde o evento da Ressurreição de Cristo, o qual teria acontecido no primeiro dia da semana, de acordo com as Escrituras.
"De fato, a celebração do Dia do Senhor é uma prova muito forte da Ressurreição de Cristo, porque somente um acontecimento extraordinário e envolvente poderia levar os primeiros cristãos a iniciar um culto diferente em relação ao do sábado hebraico", explicou.
O Papa salientou que o culto cristão não é somente a comemoração de eventos passados, mas se trata de uma experiência nova com o Cristo Ressuscitado, experiência esta vivida pelo apóstolos.
"Através destes sinais nós vivemos aquilo que experimentam os discípulos, isto é, o fato de ver Jesus e ao mesmo tempo de não reconhece-lo, de tocar o seu corpo, um corpo verdadeiro, mas livre das ligações terrenas", disse.
O Pontífice também explicou sobre a saudação "A Paz esteja convosco" proferida por Jesus em várias de suas aparições aos apóstolos , a qual, de acordo com o Papa, toma um novo sentido após o extraordinário evento da Ressurreição.

FONTE: CANÇÃO NOVA

Pe. Fabio- Grande é o poder da misericórdia divina

“Feliz a alma que confiou na vossa bondade. E submeteu-se inteiramente à Vossa Misericórdia! Essa alma está repleta da paz, do amor, em toda parte eu a defendeis, como Minha filha. Ò alma quem quer que sejas no mundo, ainda que seus pecados sejam negros como a noite. Não temas a Deus, tu frágil criança, porque grande é minha misericórdia. ” (Diário Faustina nº 1652). Hoje você pode substituir a palavra alma, pelo seu nome.

Entre minha morte e a eternidade existe um abismo de amor, do amor de Deus. Deus é um Pai amoroso que está sempre de mesa posta para acolher os que tem fome.
A parábola do filho prodigo, quebra todo paradigma, entender a misericórdia de Deus é para uma vida interira. Você que se sente “estrupiado”, longe de Deus e rejeitado.
O primeiro movimento da misericórdia de Deus em nós, é criar dentro do nosso coração a capacidade de amar e ser amado. E misericórdia é isso, ter um coração que ainda tem condição de acolher.
Deus coloca em nós a dignidade humana, é o elo que nos prende a Ele. Caminhamos na certeza que Deus está em mim. A opção de Deus por mim é definitiva. Precisamos responder a essa misericórdia.
João Paulo II viveu experimentou e viveu a dinâmica da misericórdia. Ele deve ter lutado para ser o bom filho, um bom seminarista, um bom padre, e um bom papa. Qual a diferença entre nós e João Paulo II, João entendeu que quanto mais ele tinha Deus, mais ele precisava ter. E Deus não acumulamos como as coisas. A cada dia é uma experiência nova, a única diferença que a experiencia de hoje levará a base do cristão de amanhã.
Quem não caminha não chega a lugar nenhum: dê passos!

Cuidado, para você não confundir misericórdia com preguiça, não ache que Deus vai ficar passando a mão na sua cabeça. Mas Deus fará no imperativo: “Sai desta vida! Esforça-te!”
Viver a misericórdia é viver o esforça de sermos melhor. A aprovação da lei que foi aprovada na semana passado é só inicio. A misericórdia do senhor me motiva a ser cada dia mais um vitorioso. O amor de Deus pode até doer, mas é uma dor de trás redenção".
Hoje no dia da misericórdia, não podemos negar a realeza de ser filho de Deus.
O caminho de salvação é feito todos dias. O coração de Jesus está disposto a nos conduzir do Egito para terra prometida. Qual é seu Egito? È seu esposo? Um doença? Espera, caminhe rumo a terra prometida!
Quem não caminha não chega a lugar nenhum: dê passos! Não desanime! Não se curve aos destrato que o mundo quer te dar.

FONTE: CANÇÃO NOVA