quinta-feira, 31 de maio de 2012

Com Maria encontramos a solução para nossos problemas

 
Maria, a Imaculada, quer salvar seus filhos do rio de lama, e a "corda" que ela utiliza para isso é o santo terço. Em cada oração do terço, estamos proclamando aquela que é a "cheia de graça", com quem o Senhor esteve desde o começo. Aquela que nos trouxe o Salvador Jesus em Sua primeira vinda e também nos vai trazê-Lo na segunda. E o inimigo de Deus não gosta disso, pois a cada "Ave-Maria" que rezamos é uma condenação a ele. A cada oração dizemos que a serpente vai ser esmagada pelo calcanhar de Maria.

“Não se chega a Deus, senão por Jesus Cristo, e não se chega a Jesus Cristo senão por meio de Maria” (Santo Afonso de Ligório).

Os problemas que temos são como aqueles aparelhos utilizados nas academias. Os aparelhos que estão lá representam os problemas que devemos enfrentar. Talvez você diga: "Monsenhor Jonas, eu estou cheio de problemas". Que bom, meu filho! Você tem uma grande "academia" dentro de casa. Isso é sinal de que você está vivo! Saber enfrentar os problemas é verdadeiramente o segredo para felicidade. Peça a Virgem Maria: "Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração". E não peça apenas que ela retire os empecilhos da sua frente, pois é com eles que você aprenderá a vencer as dificuldades. 

Nossa Senhora está aí para nos guardar do desespero e nos ensinar a enfrentar os problemas. Ela não está em nossas vidas para tirá-los, mas para nos ensinar a encontrar a solução para resolvê-los, apontando-nos o Caminho, a Verdade e a Vida, que é Nosso Senhor Jesus. Com a Santíssima Virgem Maria, vamos encontrar a solução para os nossos problemas. Ela vai nos ensinar a solucioná-los por intermédio de seu Filho Jesus. Ela quer que nossos corações estejam firmes até o fim. 

Hoje, Nossa Senhora nos diz que ela nos concederá a sabedoria do Alto, pois ela é a nossa intercessora. Não se atemorizem nem se precipitem: há um tempo para cada coisa. Deixem-na conduzi-los. Tudo o mais de que vocês necessitam, coisa por coisa, a seu tempo ela providenciará.

Ela nos diz: "Eu sua intercessora e serei o canal para que a sabedoria do Alto chegue até vocês e invada toda essa obra. Rezem o terço. Não deixem de rezar! Falem de mim. Busquem-me. Solicitem-me. Essa é a minha missão. Por isso, o Senhor me colocou à frente desta obra".

Vamos contar com a intercessão de Nossa Senhora em todas as situações que vivemos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 29 de maio de 2012

Saiba por que você deve ir à igreja?

                 Lá mataremos nossa sede

Nas regiões onde a carência de água é bastante prejudicial à sobrevivência do ser humano, os caminhões-pipa são indispensáveis para que muitas famílias possam receber periodicamente o mínimo necessário de água para sua sobrevivência. Sem este veículo que leva a água em seu reservatório, muitas famílias estariam condenadas a conviver com a falta d'água. E todos sabem que esse líquido é um elemento necessário para nossa sobrevivência.
O caminhão-pipa transportando a água está de certa forma levando vida a todos aqueles que dependem  dessa substância para continuar vivos. Abastecido, ele cumpre o seu papel de ser um rio onde não há nascentes.
Muitas pessoas se perguntam qual a importância de participar da Igreja. Muitos se afastam da comunidade cristã pelos mais variados motivos. Outros até participam, mas voltam para casa do mesmo modo como chegaram. Em meio a uma sociedade que, muito rapidamente, vai criando a mentalidade de que a espiritualidade é algo individualista, qual o sentido de participar da Igreja? Por que ir à igreja?


Muitas vezes se chega à igreja como um caminhão-pipa, porém vazio, sem a água necessária que é sinal de vida. Diante do mistério de Deus, da Palavra proclamada, refletida e meditada, do pão e do vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Cristo, nos abastecemos da Vida em Plenitude oferecida pelo próprio Cristo. Deste modo voltamos para casa cheios da Água Viva e, assim, podemos partilhar com aqueles que convivem conosco a Água que em nós foi depositada em nosso coração.
O coração é o depósito da Vida em Plenitude, no qual levamos o amor de Deus a nossos irmãos e irmãs. Quando deixamos de participar da Igreja nosso coração fica vazio e seco. Como alguém pode saciar a sede de outra pessoa se não possui nem mesmo água suficiente para saciar a própria sede?
Um caminhão-pipa só cumpre seu papel se estiver abastecido de água. Um ser humano só se sente completo como pessoa se estiver abastecido da presença de Deus. Por que ir à igreja? Ir à igreja porque nela está a Fonte de Água Viva, que sacia nossas sedes interiores. E porque, uma vez abastecidos da presença de Deus em nós, podemos levar esta mesma Água a todos aqueles que pedem uma gota da Água da Vida, a qual lhes devolva o sentido de viver em uma sociedade que partilha outras águas artificiais que não saciam a sede; mas pelo contrário, fazem com que o ser humano sempre tenha mais sede de vida verdadeira.
Ir à igreja porque lá encontramos a comunidade reunida. Na união com os irmãos e irmãs de comunidade partilhamos as dores e alegrias da vida em uma comum unidade. Ir à igreja porque é lá que o milagre da Eucaristia acontece em toda Santa Missa celebrada. Ir à igreja para voltarmos para casa melhores do que chegamos.
Muitas pessoas quando voltam para casa, ouvem de seus familiares: “Você foi rezar e voltou pior?” Quando voltamos para casa abastecidos do Amor de Cristo em nós é impossível voltarmos para o cotidiano da vida do mesmo jeito que chegamos. Somente quem teve sua sede saciada por Deus poderá saciar a sede de outras pessoas com o mesmo amor que recebeu.
Se o caminhão-pipa leva a água que sacia a sede humana biológica, nós somos convidamos a sair da igreja com o coração abastecido da Água Viva que sacia a nossa sede humana do Amor Divino.

A dor humana como lugar de "revelação"


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O sofrimento nos leva a Cristo
Em sua Carta Apostólica sobre o significado cristão do sofrimento humano (já expressa em nosso trabalho), “Salvifici Doloris” (1984, n° 26), o saudoso Pontífice João Paulo II expressou, com maestria, a ideia enunciada: A dor humana como lugar de "revelação".

“Temos visto, através dos séculos e das gerações, que há no sofrimento um certo poder escondido, ou seja, uma graça especial que leva a pessoa, interiormente, para perto de Cristo. Uma graça particular.


A esta ficaram a dever a sua própria conversão muitos santos, como, por exemplo, São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, etc. O fruto de semelhante conversão é não apenas o fato de que o homem descobre o sentido salvífico do sofrimento, mas sobretudo que no sofrimento ele se torna um homem totalmente novo”.

De fato, a partir do evento Cruz, a dor humana se tornou um lugar privilegiado de manifestação/revelação do Sagrado, da presença e ação do próprio Deus, que, no mistério de sua Sexta-feira Santa, atrai a si todos os homens (cf. Jo 12,32). E este poder escondido – acima citado pelo Pontífice – presente no mistério da dor, manifesta, concretamente no território humano, a sua graça particular: No “alto do madeiro” o coração do homem sofredor tende a se dilatar e, a consequentemente, se questionar sobre a própria existência e sobre sua finalidade no solo de nosso tempo.

Assista: "O sofrimento não é maldição e sim redenção", com padre Reginaldo Manzotti

Precisamente aí ele “pode” – exercendo sua liberdade de criatura – olhar a seu lado e perceber que não está só, pois com ele está também o “Crucificado por excelência”, acompanhando-o em seu sofrer cotidiano e manifestando-Se a ele em expressão máxima de amor/doação por intermédio do emblema de sua dor.

O Crucificado da Sexta-feira Santa se torna presente na dor dos sacrificados do mundo. A paixão do mundo é alcançada e fermentada pela Paixão de Cristo, de modo que o peso da finitude não se torna ocasião de desespero e de condenação, mas caminho de ressurreição e de vida.

Ele, que, por amor à criatura humana e em obediência ao Pai, “foi transpassado” (cf. Zc 12,10; Jo 19,37) pela dor/finitude e pelo abandono, acompanha todos os crucificados de nossa terra, oferecendo a estes um perene sentido para seu sofrer, e inserindo-os em valores que transcendem a imanência (visão encerrada na finitude) própria da criaturalidade humana.

Na cruz do homem o Crucificado se desvela profundamente sob o signo do amor: “mais forte que a finitude e a morte” (cf. Ct 8,6b), e que tudo redime em seu sacrifício de obediência e liberdade.

Assim sendo, a partir de Cristo sofredor, a dor do homem se torna um específico território de revelação de um Deus que não o abandona à mercê de seus próprios dissabores, mas, que segue com ele até o fim de sua “Via Crucis” (Via dolorosa; em seu caminho de sofrimentos).Como consequência de tal compreensão, a dor do homem acaba por manifestar-se como uma perene possibilidade de redenção/salvação e, evidentemente, como um preciso espaço de revelação para os que a experienciam e para toda a humanidade.
 
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Padre Adriano Zandoná

Vida no Espírito é vida de oração



Nunca estamos satisfeitos com nosso caminho de santidade. Graças a Deus, pois quanto mais santos, mais santos queremos ser. Estar impaciente consigo mesmo é bom, mas não compre mais o subproduto do diabo, que atormenta sua cabeça e seu coração com acusações e cobranças. Pelo contrário, confie no Senhor!

Semente alguma frutifica se não tiver terra, água e calor. Há alguns anos tive a oportunidade de estar na Holanda. Era mês de fevereiro, estava terminando o mais inclemente inverno. Vi aquelas terras sendo aradas. Algumas pessoas me explicaram todo o processo de tratamento do solo: a terra passara vários meses enregelada, por isso era preciso que ela fosse revolvida, oxigenada. Disseram-me também que se aquela terra não fosse revolvida, se não esquentasse, não adiantaria plantar. Terra fria não faz germinar semente nenhuma. 

É preciso terra, água e calor. Calor que vem de Deus e que é o próprio Espírito Santo. Esse calor chega até nós pela oração. Portanto, vida no Espírito é vida de oração.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Pentecostes é festa da união e da compreensão, define Bento XVI





Reuters
Durante a Missa, o Papa deu sua benção a uma família indiana
O Papa Bento XVI celebrou, na Basílica Vaticana, na manhã deste domingo, 27, a Santa Missa na solenidade de Pentecostes, “festa da união, da compreensão e da comunhão humana”.

Em sua homilia, o Santo Padre destacou que atualmente, mesmo com o desenvolvimento dos meios de comunicação e com “encurtamento” das distâncias geográficas, a compreensão e a comunhão entre as pessoas parecem ser sempre superficiais e difíceis. Então ele questiona: “Nesta situação, podemos encontrar realmente e viver aquela unidade que precisamos?”.

 O Papa recorda da antiga história da construção da Torre de Babel (cfr Gen 11,1-9), onde os homens acreditavam não precisar mais de Deus e queriam sozinhos construir um caminho que os levasse ao céu para abrir as portas e colocarem-se no lugar de Deus.

“Também no nosso mundo, com o progresso das ciências e das técnologias encontramos o poder de dominar as forças da natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres vivos, chegando quase ao próprio ser humano, rezar a Deus parece algo ultrapassado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo aquilo que queremos. Mas não notamos que estamos revivendo a mesma experiência de Babel”, salienta o Pontífice.

O Santo Padre aponta a resposta para este conflito está na Sagrada Escritura, no episódio de Pentecostes. Naquela manhã, 50 dias depois da Páscoa, um vento forte soprou sobre Jerusalém e a chama do Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos, pousou sobre cada um e acendeu neles aquele fogo divino, um fogo de amor capaz de transformar. Em Pentecostes, onde existia divisão e estranhamento, nasceu unidade e compreensão.

“E assim, torna mais claro porque Babel é Babel e Pentecostes é Pentecostes. Onde os homens querem fazer-se Deus, somente colocam-se uns contra os outros. Onde, em vez, colocam-se na verdade do Senhor, abrem-se para a ação do Espírito que os sustenta e os une. Queridos amigos, devemos ser segundo o Espírito de unidade e verdade, e para isso devemos rezar para que o Espírito nos ilumine e nos guie para vencer o fascínio de seguir nossa verdade, e para acolher a verdade de Cristo transmitida na Igreja”, enfatizou.

Como em Pentecostes, concluiu Bento XVI, a Igreja hoje se recolhe com a Virgem Maria para rezar: “Veni Sancte Spiritus! – Vem, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor!” 

Processo de beatificação de Frei Damião segue para Roma em junho





Convento de São Félix
O candidato a beato, Frei Damião, que viveu 66 anos de missão na região Nordeste do Brasil
Um homem de fé, que levou uma vida de doação de si em prol dos necessitados. Assim foi a trajetória de Frei Damião de Bozzano, que viveu 66 anos de missões na região do Nordeste brasileiro. Diante de sua fama de santidade, foi aberto o pedido para que o frei seja beatificado. Com o término da fase diocesana do processo de beatificação no último domingo, 27, a expectativa para a aprovação da Santa Sé aumenta, principalmente entre os nordestinos, que puderam acompanhar de perto a obra de Frei Damião. 

A abertura oficial do processo de beatificação do frei foi no dia 31 de janeiro de 2003. Desde então, o vice-postulador da causa aqui no Brasil, frei Jociel Gomes, vem trabalhando na chamada fase diocesana, em que se faz o levantamento de documentos sobre a vida do candidato a beato e se colhe depoimentos que comprovem a prática das virtudes cristãs.

“Recolhemos toda a documentação pessoal, escolar, religiosa, também tudo aquilo que foi escrito pelo Frei Damião. Também escutamos os testemunhos de pessoas que o conheceram de perto, conviveram com ele e puderam dar um testemunho, principalmente acerca daquilo que a Igreja pede para o processo de beatificação e canonização que são as virtudes: a fé, a esperança e a caridade”, explicou o vice-postulador.

Para Frei Jociel, essas três virtudes resumem os fatores que agregaram a frei Damião a fama de santidade. “Frei Damião era um homem de muita fé, por causa da fé ele deu a sua vida. Eu sempre digo que Frei Damião foi um homem movido pela fé. Pela fé ele viveu pela fé ele se doou”, disse.

Ele contou ainda que o povo nordestino sempre viu em Frei Damião uma voz de esperança e revelou outra grande característica do candidato a beato que pode ser modelo hoje: o dom da escuta.

“Dentro desses 66 anos, Frei Damião confessou uma imensidão de gente. Alguns que conhecem a vida de santos e de missionários dizem que ele confessou até mais do que Padre Pio. E uma escuta não só dos pecados, mas uma confissão que às vezes também se tornava aconselhamento. Frei Damião parava para escutar as dores e alegrias, a partilha desse povo sofrido”, informou.

Expectativas

A solenidade de encerramento da fase diocesana foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, no Convento de São Félix, onde Frei Damião foi sepultado. Como tudo foi feito de acordo com as devidas orientações, frei Jociel acredita que a causa será de fato aceita pela Santa Sé. “No coração do nordestino, Frei Damião já tem um altar, mas a santidade dele precisa realmente ser reconhecida pela Igreja”.
 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O amor tem seu tempo

Sonhos são muito bonitos nas novelas; na vida real, os caminhos não são prontos


A urgência dos nossos dias nos faz pensar exatamente na urgência do amor. Quando o sentimento se faz presente entre duas pessoas é muito comum a necessidade imediata de dizer: “Eu te amo”.  Algumas pessoas dizem: “Que loucura! Isso não é amor”; outras afirmam: “Pra que esperar, eu amo e digo!”. 

Avaliar nossos sentimentos e todas as implicações que ele [amor] envolve também nos faz pensar que os caminhos para o amor nunca são ou estão prontos, mas, certamente, passam por nossa maturidade.

A maturidade biológica nem sempre está relacionada à maturidade psicológica. As expectativas dos pais nem sempre serão concretizadas nos desejos dos filhos. Da mesma forma, o que foi vivido no passado nem sempre será válido para as experiências atuais.

Os gregos diziam que o amor é “uma questão de despertar para a vida” e, com isso, nem todos despertam ao mesmo tempo, nem esperam as mesmas coisas ou se satisfazem com as mesmas coisas. 

Quando se acelera o processo do amor, muitas vezes, se “mata” esse sentimento. É por isso que as pessoas não podem se casar porque os pais delas se admiram, porque as famílias se dão bem ou porque o (a) namorado (a) tem ou não tem um status, ou um tipo de estudo.

Amor requer tempo, conhecimento, reconhecimento do que gosto ou não das minhas limitações e das limitações do outro. Amor é como uma construção: escolhe-se o terreno, as fundações e a base para que a obra seja realizada, os tijolos vão sendo colocados um a um, até que a casa seja coberta e todo o acabamento interior seja feito. Depois virão os jardins, os detalhes, os cuidados.

E é por isso que o amor não pode ser urgente: uma casa feita às pressas, com material de qualidade inferior, tende a cair antes do tempo. Imaginem se os tijolos desta casa, que é o amor,  forem assentados com areia e água? 

Sonhos são muito bonitos nas novelas, mas, na vida real, os caminhos não são prontos. Os caminhos de um casal se fazem pela descoberta das alegrias e das tristezas que os dois podem viver. Estes se fazem ainda pela capacidade de reconhecer no outro aquele que me faz feliz, mas não apenas a única pessoa do mundo que me faz feliz, mas que me completa em parte da vida, que é muito mais do que apenas uma pessoa ou um único motivo.

“Quem quer o amor precisa dar tudo o que tem para possuí-lo (Mt 13,44)” e é por isso que o amor exige dedicação e decisão.

Se você ainda não está pronto para isso, pense se não é tempo de se autoconhecer para conviver com o amor, mas também não espere que esteja 100% pronto para vivê-lo, pois a perfeição não existe, ainda mais quando falamos de seres humanos.

E lembre-se: para tudo existe um tempo: amor, afetividade, sexualidade, cada um deve e precisa acordar em seu tempo, até mesmo para que as experiências fora do tempo e erradas não se tornem marcas negativas no futuro.
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Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com
Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.

Vida no Espírito é vida de fé



Hoje o Senhor lhe diz: “Vida no Espírito é vida de fé”. É preciso confiar no Espírito Santo que está em você. Confiar na terra, no solo maravilhoso que é você. Solo de Deus. Confie neste solo e na semente que em você foi plantada por Jesus. E seja paciente.

Não seja injusto consigo mesmo e com o Espírito Santo. Quem gosta de injustiças é o diabo. Ele quer maltratar-lhe com a autocondenação. Você se atormenta, se condena achando que não é uma boa pessoa, que sua conversão não foi verdadeira, que suas raízes são péssimas, que continua sendo a mesma pessoa, que não tem jeito, não tem solução, que continua com seu mau gênio, suas manias, seus pecados de sempre.

Acredite sem ver. Quando se vê, não é mais fé. 

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O sentido do Pentecostes

Com ele tem início a ação evangelizadora para todas as nações



Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: "Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua" (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.

O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731).

Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: "O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo" (CIC, n. 691).

A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.

O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: "Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita' da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas" (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010).

Temos necessidade do Espírito Santo Paráclito no nosso tempo:Veni, Sancte Spiritus!
Padre Reinaldo 
Comunidade Canção Nova

Como receber o Espírito Santo?

           O Dia de Pentecostes


O Santo Pentecostes é celebrado no quinquagésimo dia da Páscoa. Para os judeus, era a festa do dom da Lei de Moisés: cinquenta dias após a saída de Israel do Egito, o povo chegou ao pé do Sinai e, aí, recebeu a Lei e, pelo pacto da Aliança, tornou-se para sempre o povo de Deus. É também a festa das primícias: na Terra Santa, o Pentecostes era comemorado no tempo da colheita da cevada. Levavam-se, então, os primeiros frutos da terra para o Templo de Deus.
Foi no dia de hoje, no Pentecostes dos judeus, quando os apóstolos estavam reunidos em Jerusalém, que o Senhor Jesus, que já tinha soprado Seu Espírito sobre os Doze (representando a Igreja toda), agora efundiu de modo portentoso, como no Sinai (vento, fogo, tremor de terra), o Espírito Santo, marcando o início da missão da Igreja de anunciar e testemunhar o Ressuscitado até os confins da Terra.
O Espírito é a própria vida que agora preenche e sustenta Jesus Ressuscitado, de modo que receber o Espírito é receber a própria vida de Jesus, Sua energia e potência de ressurreição. Para compreender numa linguagem de hoje: o Espírito é um "vírus", o "vírus" de Cristo morto e ressuscitado. O que esse "vírus bendito" faz? “Cristifica-nos”, isto é, vai nos impregnando da vida, dos sentimentos e atitudes de Cristo Jesus.
É um processo que chega ao máximo após a morte: esse Espírito virótico nos transfigura totalmente, corpo e alma, segundo o Cristo na Sua morte e ressurreição: a alma logo após a morte; o corpo, no final dos tempos, juntamente com toda a humanidade, toda a criação e toda a história. 


Mas como se recebe este Espírito? Como entrar naquela experiência que os apóstolos tiveram quando Jesus soprou sobre eles e lhes deu o Espírito de paz e perdão dos pecados? A resposta é: pelos sacramentos da Igreja. Eles são os gestos de Cristo Ressuscitado, que até a consumação dos séculos agirá na Sua Comunidade e em cada discípulo Seu. Em cada sacramento, invariavelmente, o Pai derrama o Espírito do Filho para transfigurar o cristão em Cristo, de modo que, inserido no Seu Corpo glorioso, isto é, na Igreja, tenha acesso ao Pai.
Vejamos: no Batismo, o Espírito é dado na água, como vida nova em Cristo ("Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura"); na Crisma, é dado no óleo, como força para edificar a Igreja e testemunhar diante do mundo que Jesus é Senhor ("Não recebestes um espírito de temor, mas o Espírito de força..."); na Eucaristia, Ele impregna o pão e o vinho, até transformá-los no Corpo e no Sangue do Senhor, pleno de Espírito de vida eterna ("Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna. É o Espírito quem dá vida..."); no Matrimônio, é dado como Espírito de amor que une o Cristo e a Igreja como Esposo e Esposa numa nova e eterna Aliança, fazendo com que marido e mulher vivam o amor como sacramento da aliança esponsal entre Cristo e Sua Igreja católica ("Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela...").
Na Ordem, os Bispos, sacerdotes e diáconos recebem o Espíritopela imposição das mãos, para serem presença do Cristo cabeça, mestre e sacerdote do rebanho ("O Espírito do Senhor repousa sobre mim porque o Senhor me ungiu...); na Penitência, o Espírito é dado pela imposição das mãos para o perdão dos pecados ("Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados"); na Unção dos Enfermos, o Espírito é dado como alívio e cura interior, para que o cristão que padece possa unir-se à cruz do Senhor ("Completo na minha carne o que faltou à paixão de Cristo...)".
Pois bem, durante toda a nossa existência, o Espírito do Senhorvai dando testemunho de Jesus no mais íntimo de nós e nos vai transfigurando no Cristo. Sejamos dóceis à ação d'Ele. Se o Espírito é um "vírus bom", o pecado é uma vacina ruim, que impede o vírus de agir e o deixa incubado em nós, sem produzir seus frutos... Por isso, São Paulo nos convida a viver não segundo a carne (= pecado), mas segundo o Espírito que habita em nós.
Sejamos gratos ao Senhor que nos cumulou com o Seu Espírito e sejamos dóceis à Sua ação em nós.

Dom Henique Costa - Bispo Auxiliar de Aracaju

Missão da Igreja é levar o homem a uma relação com Deus


Reuters
O Papa se encontrou com os participantes da Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana
A racionalidade científica tende a uniformizar o mundo e surge, às vezes de maneira confusa, um singular e crescente questionamento sobre a espiritualidade e o sobrenatural, o que, segundo o Papa Bento XVI, é sinal de uma inquietude que habita no coração do homem que não se abre ao horizonte crescente de Deus.

Ao se encontrar nesta quinta-feira, 24, com os participantes da Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, o Pontífice destacou que a situação de secularismo caracteriza, sobretudo, as sociedades de antiga tradição cristã e corrói aquele tecido cultural capaz de abraçar toda a existência humana.

“O patrimônio espiritual e moral no qual o ocidente aprofunda suas raízes e que constitui sua força vital, hoje não é mais um valor profundo. Isso se reflete na diminuição da prática religiosa. Tantos batizados perderam a identidade e a afiliação, não conhecem os conteúdos essenciais da fé ou pensam ser capazes de cultivá-la sem a mediação eclesial”, ressaltou.

Enquanto muitos olham com dúvida as verdades ensinadas pela Igreja, outros reduzem o Reino de Deus a alguns grandes valores, que têm certamente a ver com o Evangelho, mas, como reforça o Papa, ainda não são o núcleo da fé cristã.

“O Reino de Deus é dom que nos transcende. Como afirmava o beato João Paulo II, ‘o Reino de Deus não é um conceito, uma doutrina, um programa sujeito à livre elaboração, mas é, acima de tudo, uma Pessoa que tem o nome e o rosto de Jesus de Nazaré, imagem do Deus invisível’”, disse o Papa.

Infelizmente, o Santo Padre reconhece que o próprio Deus foi excluído do horizonte de muitas pessoas e o discurso sobre Deus ainda está relegado no âmbito subjetivo, reduzido a um fato íntimo e privado, marginalizado pela consciência pública.

“Num tempo no qual Deus se tornou para muitos o grande Desconhecido e Jesus simplesmente um grande personagem do passado, não haverá um relançamento da ação missionária sem o renovamento da qualidade da nossa fé e da nossa oração; não sermos capazes de oferecer respostas adequadas sem um novo acolhimento do dom da Graça; não saberemos conquistar os homens pelo Evangelho sem tornar nós os primeiros a aprofundar a experiência com Deus”, enfatizou.

Bento XVI salienta que a missão da Igreja foi e sempre será a de levar os homens e as mulheres à uma relação com Deus, ajudá-los a compreender que cumprir a vontade de Deus não é um limite à liberdade, mas torna-os realmente livres.

“Deus é grande, não é concorrente da nossa felicidade, e ao encontrar o Evangelho – e aqui a amizade com Cristo – o homem experimenta ser objeto de um amor que purifica, aquece e renova, e torna capaz de amar e servir o homem com amor divino”,  destaca o Papa.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

MOSTRA RELIGIOSA NA IGREJA DE SANTA RITA

Catequese da Eucaristia

Gostaríamos de convidá-los a participar da 12ª edição da Mostra Religiosa promovida pela catequese da Eucaristia cujo tema esse ano será: CF 2012 e Centenário da Diocese de Ilhéus.

Contamos com a sua presença!!

Abertura: sexta dia 01/06/2012 as 19:00
Exposições: Sábado dia 02/06/2012 as 14:30 as 17:00



Obs.: teremos a venda de salgados e refrigerante

A coordenação

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"A obra de Deus é a comunhão e a unidade", diz Dom Biasin


CNBB
'Queremos seguir o exemplo de Jesus, que não impôs a unidade, mas orou por ela', diz Dom Biasin
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está promovendo a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos desde o último domingo, 20, até dia 27 de maio. A proposta é fazer com que todos os cristãos possam entrar num processo permanente de conversão, trabalhando pela vitória de Cristo, que começa com a promoção da unidade entre os cristãos.

O tema deste ano é “Todos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Cor 15,51). O objetivo é buscar indicar o caminho de conversão que todos os cristãos são chamados a fazer, como explica o presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da CNBB, dom Francisco Biasin. “Queremos seguir o exemplo de Jesus, que não impôs a unidade, mas orou por ela”.

A temática leva ainda os cristãos a uma meditação sobre a ação constante da oração de Jesus. “O próprio Deus vive a comunhão nas três divinas pessoas. A unidade das igrejas, dos discípulos de Jesus, deve se espelhar nesta comunhão da Trindade”, explica dom Biasin.

O bispo recorda que os vinte séculos do cristianismo têm muitas marcas de divisão, e que isto é obra humana. “A obra de Deus é a comunhão e a unidade”. Por este motivo, Biasin lembra que cada cristão deve rezar pela unidade e trabalhar por ela, apesar das dificuldades e resistências que possa estar no coração de cada um.

Como ser um só rebanho?

Dom Biasin explica que para sermos “um só rebanho e um só pastor”, não é preciso estar na mesma igreja, mas valorizar a riqueza de cada uma. “Que todas as igrejas façam um esforço de conversão ao Senhor Jesus e assim possam convergir do local onde estão para Jesus. Mais próximas d’Ele, cada uma com o seu caminho feito, seremos discípulos de muitas faces, mas não de uma cara só”.

O principal subsídio para reflexão durante a Semana de Oração é um caderno de oração, que foi inicialmente elaborado pelas igrejas da Polônia. Depois de adaptado, o subsídio foi publicado em conjunto pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos do Vaticano e pela Comissão de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas, de Genebra. No Brasil, a publicação foi traduzida pela CNBB e adaptada para a realidade brasileira pelo CONIC.

Para o presidente da Comissão para o Ecumenismo, um aspecto forte da Semana de Oração e do constante diálogo ecumênico é o encontro com a diversidade. “Quando ela é colocada a serviço da comunhão, ela se torna uma riqueza. Uma vez unidos, esta diversidade colocada em comunhão, enriquece a todos”, enfatizou.

Espírito Santo nos impulsiona a chamar Deus de Pai, explica Papa


Reuters
Junto aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Papa deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração
Nesta quarta-feira, 23, o Papa Bento XVI continuou o ciclo de Catequeses sobre a oração, baseada nas Cartas de São Paulo. Aos peregrinos e fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre ressaltou que o Espírito Santo “nos ensina a nos dirigir a Deus como filhos, chamando-O de ‘Abbá, Pai’” com a simplicidade, o respeito, a confiança e o afeto de um filho por seus pais.

“Queridos irmãos e irmãs, o Espírito Santo nos ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de ‘Abbá, Pai!’, como fez Jesus. São Paulo, tanto na carta aos Gálatas como na carta aos Romanos, afirma que é o Espírito que clama em nós ‘Abbá, Pai!’”, ressaltou o Pontífice.


Bento XVI enfatiza ainda que a Igreja acolheu esta invocação, que é repetida na oração do "Pai-Nosso" e "poder chamar Deus de Pai é um dom inestimável". Ele não é somente o Criador, explica o Papa, mas é quem conhece cada um pelo nome, Aquele que cuida e ama todos imensamente, como ninguém no mundo é capaz de amar.

“Hoje muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda contidas na palavra 'Pai', dita por nós a Deus na oração. O Espírito Santo ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai. Realmente, sempre que clamamos 'Abbá, Pai!', fazemos isso movidos pelo Espírito, com Cristo e em Cristo, e sempre em união com toda a Igreja”, afirma o Papa.

Talvez o homem de hoje, ressaltou o Pontífice, não perceba a beleza, a grandeza e a consolação profunda contida na palavra “pai”, porque a própria figura paterna não seja suficientemente presente e, muitas vezes, suficientemente positiva na vida cotidiana.

“A ausência do Pai, o fato de um pai não ser presente na vida de uma criança é um grande problema do nosso tempo, por isso, torna-se difícil entender na sua profundidade o que quer dizer que Deus é Pai para nós”, salienta.

Na oração, explica ainda Bento XVI, entramos numa relação de intimidade e familiaridade com um Deus pessoal, que quis nos fazer participantes da plenitude da vida, que nunca nos abandona. Na oração, não somente nos dirigimos a Deus, mas entramos numa relação recíproca com Ele. Uma relação em que nunca estamos sós: Cristo nos acompanha pessoalmente, e também a comunidade cristã, com toda a diversidade e a riqueza dos seus carismas, como família dos filhos de Deus.

No final da catequese, o Santo Padre saudou os fiéis e grupos de peregrinos nos vários idiomas, entre eles, os brasileiros.

“Queridos peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros do Rio de Janeiro, do Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs Franciscanas de São José. Com a proximidade da solenidade de Pentecostes, procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar abertos à ação do Espírito Santo na vossa oração, de tal modo que o vosso pensar e agir se conformem sempre mais com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos abençôo a vós e às vossas famílias!”, disse o Papa em português.

terça-feira, 22 de maio de 2012

HISTÓRIA DE SANTA RITA



Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.

Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a eles. Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.

Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.

Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar.

Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos.

Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

FESTA Á SANTÍSSIMA TRINDADE- TEOTÔNIO VILELA


1º Noite: 25/05 (sexta)
Convidados: Capelania São Paulo Apóstolo, Comunidade São Benedito, As Famílias, Motoristas, Motoboys, Motociclistas e Escola EMTA.
Animação: Apostolado da Oração.


2º Noite: 26/05 (sábado)
Convidados: Comunidade N. Srª da Esperança, Paróq. N. Srª Aparecida, Pastoral da Juventude, Unidade de Saúde e seus profissionais
Animação: Grupo de Mãe Rainha


3º Noite: 27/05 (domingo)
Convidados: Apostolado da Oração, as Mulheres e os MInistros Extraordinários da Eucarisitia.
Animação: Juventude


4º Noite: 28/05 (segunda)
Convidados: Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Movimentos Marianos, Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal.
Animação: Pastoral do Dizimo


5º Noite: 29/05 (terça)
Convidados: Paróquia São João Batista, Comunidades Sta. Luzia. Irmãs Franscicanas, MIssionárias de N. Senhora, Comerciantes do bairro e Escola Fábio Araripe.
Animação: Catequese


6º Noite: 30/05 (quarta)
Convidados: Paróquias Sto Antonio da Barra, São Jorge, Comunidade Bom Pastor, Terço e MIssa para os homens e os Colégios da Comunidade.
Animação: Legião de Maria 


7º Noite: 31/05 (quinta)
Convidados: Paróquia São Francisco de Assis, Seminário de Ilhéus e Jequié, Comunidade Vila Nazaré e São Franscisco, Catequese e Coroinhas.
Animação: MInistro da Eucarisitia


8º NOite: 01/06 (sexta)
Convidados: Paróquias N. Srª das Vitórias, N. Srª da Escada, N. Srª Conceição, Sta Rita de Cássia, Grupo de Bem com a Vida e a POlícia MIlitar.
Animação: Marianos


9º Noite: 02/06 (sábado)
Convidados: Paróquia Ata Terezinha, Paróquia N. Srª Guadalupe, Dizimistas, viúvos e viúvas, Associação de Moradores e UNAT.


Dia da Festa - 03/06 (domingo)
05 h -Alvorada
09 h - Missa Solene
16 h - Caminhada de Fé pelas ruas do bairro
17 h - Banção do Santíssimo Trindade Sacramento.


* Haverá barracas, sorteios, músias;
* Toda a renda da festa será destinada à Reforma da Igreja

domingo, 20 de maio de 2012

Ascensão e Comunicação.

A linguagem da evangelizaçao transforma o mundo.



O Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado neste dia 20 de maio, com o tema “Silêncio e Palavra: Caminho de Evangelização” coincide com a Festa da Ascensão do Senhor. Na Ascensão acontece a plenitude da comunicação do Criador com Sua criatura, selando definitiva e evidentemente o cumprimento da Aliança de Deus com o Seu povo.
A comunicação supõe anúncio de palavras, portanto de vibração de sons, de barulho, mas também exige momentos de silêncio.Às vezes a capacidade de ouvir fala mais alto do que as palavras. A cultura dos ruídos impede uma boa comunicação e dificulta muito o diálogo. Com isso dizemos que o silêncio faz parte integrante da comunicação entre as pessoas.
Ao voltar à Casa do Pai, Jesus comunica aos apóstolos a missão de anunciadores da Palavra de Deus. Para isso deveriam ser testemunhas de Sua ressurreição. Assim dizemos que a Ascensão é a Festa da Comunicação, do encontro e do diálogo entre o humano e o divino, o cumprimento da Aliança de relacionamento entre Deus e aqueles que O reconhecem como Deus.


Na Ascensão Jesus promete enviar, aos apóstolos e à Igreja toda, o Espírito Santo comunicador, confirmando Sua presença definitiva na vida das comunidades cristãs. A grande comunicação confiada a todos nós é que anunciemos o fato de que Jesus ressuscitou e não morreu. Ele continua vivo entre nós.
O poder da comunicação está apoiado, de forma bem determinada, na autenticidade de quem comunica. Jesus foi modelo, com uma comunicação simples, mas com palavras munidas de vida, de coerência e sadia intenção. Ele transfere esse poder para os discípulos, devendo agir nos princípios determinados pelo Mestre.
Devemos saber a linguagem da comunicação de Deus. Ela vem acompanhada de certeza e não de uma nova língua, de um novo idioma, mas um novo modo de comunicar o caminho de libertação, de ascensão e da vida nova do Reino de Deus. É uma linguagem propriamente de evangelização e de ação transformadora do mundo, que tem como base atitudes concretas e de fidelidade à fé.
 Dom Paulo Mendes Peixoto

Papa destaca compromisso com cultura, voluntariado e trabalho



O Papa Bento XVI reunido com membros das associações católicas neste sábado, 19, no Vaticano
Enfrentar as injustiças e promover a dignidade humana e a família diante dos desafios urgentes. Foi esta a mensagem de coragem que o Papa Bento XVI transmitiu, neste sábado, 19, aos leigos comprometidos com a cultura, no voluntariado e no trabalho, a perseverar no caminho do Evangelho de Cristo, sendo fiéis à doutrina social da Igreja.

O Santo Padre recebeu cerca de oito mil membros de três associações católicas italianas: o Movimento Eclesial de Compromisso Cultural, a Federação de Organismos Cristãos do Serviço Internacional de Voluntários e o Movimento Cristão de Trabalhadores, pela ocasião de seus aniversários.

Lembrando que os aniversários são ocasiões propícias para dar um novo impulso ao próprio carisma, com gratidão e uma visão crítica, atenta às próprias origens e aos novos sinais dos tempos, Bento XVI reiterou a importância do compromisso e do testemunho dos leigos católicos com estes três âmbitos da sociedade, promovendo a dignidade humana.

“Cultura, voluntariado e trabalho são um trinômio indissolúvel no compromisso cotidiano do laicato católico, que se propõe a fazer incisiva a pertença a Cristo e à Igreja, tanto no âmbito privado como na esfera pública da sociedade. O leigo fiel se põe propriamente em jogo quando é ativo nestes âmbitos e, no serviço cultural, na ação solidária com os necessitados e no trabalho, se esforça por promover a dignidade humana. Estes três âmbitos estão enlaçados por um denominador comum: o dom de si mesmos”, disse.

Doar-se pelo próximo

O Papa lembrou ainda como é a experiência de entrega do cristão na sociedade. Ele enfatizou que tal entrega vai além do afeto e transmissão de noções técnicas e teóricas. “O voluntariado, recurso insubstituível da sociedade, envolve não tanto dar as coisas, mas dar-se a si mesmos, em ajuda concreta aos mais necessitados”

Recordando que a liberdade do dom de si mesmo é o único fator que nos faz descobrir a felicidade profunda, embora nem sempre isso seja compreendido, o Papa reiterou também o papel da família nesse processo. “A família é o primeiro lugar onde se experimenta o amor gratuito. E quando ele não se sucede, é quando se desnaturaliza e entra em crise”, enfatizou o Pontífice.

Ao concluir seu discurso, assegurando a estas associações católicas que elas contam com o Papa, Bento XVI quis destacar dois elementos evidenciados no encontro. “A afirmação de sua parte da necessidade de continuar no caminho do Evangelho, na fidelidade à doutrina social da Igreja e na lealdade com os Pastores. E o meu sopro, o sopro do Papa, que os convida a prosseguir com constância em favor dos irmãos. Deste compromisso faz parte também a tarefa de evidenciar as injustiças e testemunhar os valores sobre os quais se funda a dignidade da pessoa humana, promovendo as formas de solidariedade que favorecem o bem comum”
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Patronos da JMJ 2013 serão divulgados no próximo domingo

No próximo domingo, 27, jovens do mundo inteiro conhecerão os nomes dos patronos e intercessores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. 

Os nomes serão divulgados após a Santa Missa de Pentecostes, presidida pelo presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, no Santuário da Penha, seguida da tradicional coroação da imagem de Nossa Senhora da Penha. A Missa marcará também o encerramento do Mês Mariano na Arquidiocese do Rio.

Para saciar um pouco a curiosidade dos jovens, um dos diretores executivos do Setor de Preparação Pastoral, padre Leandro Lenin, deu uma dica: serão santos que têm a ver com a história e o tema da Jornada e com o Brasil.

O COL dividiu a escolha dos santos em patronos, que têm ligação com a Jornada, com o tema e o país sede do evento; e em intercessores, modelos exemplares de juventude, que entregaram suas vidas por amor a Cristo. A data de divulgação foi escolhida justamente porque o Espírito Santo é o grande impulsionador da vida de santidade nos discípulos de Cristo.

“Quando pensamos em um santo da Igreja, temos nele um modelo seguro de alguém que, tão humano como nós, conseguiu seguir Jesus Cristo até as últimas consequências”, explicou padre Leandro. 

De acordo com o sacerdote, para cada patrono e intercessor será apontada uma virtude bem aparente para que os jovens possam imitá-la. 

“Olhar para aquele santo vai inspirar a vida desses jovens e trazê-los para o dia a dia. A gente vai poder ter o ‘nosso santinho’ e ele, de fato, vai nos ajudar a ser melhores, não só pela intercessão espiritual dessa grande comunhão que temos com eles, mas acima de tudo vendo que ele tão jovem se entregou. E por que eu também não conseguirei fazer isto?”, disse.

O evento de divulgação do nome dos santos patronos e intercessores começa com a oração do terço, a partir das 14h, na Igreja Bom Jesus da Penha. De lá, os jovens seguem em procissão até a Concha Acústica do Santuário da Penha, onde será celebrada a Santa Missa. 

“Toda arquidiocese e também todo o Brasil e o mundo poderão descobrir ao final desta Santa Missa quem serão estes que nos ajudarão a caminhar com mais segurança nos dias da Jornada, e nos inspirar depois”, afirmou o sacerdote.

Igreja celebra neste domingo o Dia Mundial da Comunicações Sociais

A Igreja Católica celebra neste domingo, 20, o 46° Dia Mundial das Comunicações Sociais, afirmando que “silêncio” e “palavra” são partes dos processos de comunicação, nomeadamente quando estão em causa projetos de evangelização. A data é celebrada anualmente pela Igreja na Solenidade da Ascensão do Senhor.


"Silêncio e palavra: caminho de evangelização" é precisamente o tema da mensagem de Bento XVI para esta jornada, onde o Papa sublinha que “o silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo”.

Na mensagem, o Papa destaca que Deus fala ao homem no silêncio e ali também o homem pode se comunicar com Ele.

“Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus... Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de “anunciar o que vimos e ouvimos”, a fim de que todos estejam em comunhão com Deus".

Segundo o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o grande desafio proposto pelo Papa Bento XVI na mensagem deste ano é bem pertinente porque recorda aos profissionais de comunicação que o silêncio favorece a reflexão para que os temas abordados nas notícias apresentem as palavras mais indicadas para uma comunicação ética e verdadeira.

"Num tempo de tanto barulho e rumor, as pessoas sentem necessidade desses momentos de silêncio, seja na vida pessoal ou na vida social. Um profissional de comunicação, em meio a tanta produção de conteúdos e a pressões para produzir mais, necessita muito mais dessas ocasiões de silêncio", ponderou.

Bento XVI explica solenidade da Ascensão do Senhor.



Reuters
Papa abençoa peregrinos reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano
Fiéis e peregrinos compareceram em grande número à praça São Pedro, no Vaticano, para ouvir as palavras do Papa Bento XVI, no Angelus deste domingo, 20, e receber a sua benção.

Bento XVI falou aos presentes sobre a Ascensão do Senhor, ressaltando que o acontecimento “assinala o cumprir-se da salvação, iniciada com a Encarnação”. Ele explicou que ao ascender aos céus, Jesus não abandonou a humanidade, pelo contrário, “assumiu consigo os homens na intimidade do Pai e assim revelou o destino final da nossa peregrinação terrena”.

“A Ascensão é o último ato da nossa libertação do peso do pecado”, disse o Papa, que acrescentou: “Por isso os discípulos, quando viram o Mestre levantar-se da terra e elevar-se para o alto, não foram tomados pelo desconforto, mas sentiram uma grande alegria e sentiram-se encorajados a proclamar a vitória de Cristo sobre a morte" (cfr Mc 16,20).

Sobre o significado da Ascensão, o Santo Padre explicou que esse gesto do senhor, revela que "em Cristo a nossa humanidade é levada às alturas de Deus, assim, a cada vez que rezamos, a terra une-se ao Céu. E como o incenso, queimando, faz subir às alturas a sua fumaça de suave perfume, de forma que, quando elevamos ao Senhor a nossa fervorosa e confiante oração, em Cristo, ela atravessa os céus e alcança o Reino de Deus, é por ele ouvida e atendida”.

Por fim, o Papa citou a obra de São João da Cruz, a Subida ao Monte Carmelo: “para ver realizados os desejos do nosso coração, não há modo melhor que colocar a força da nossa oração naquilo que agrada a Deus. Então ele nos dará não somente o que pedimos, ou seja, a salvação, mas também o que considerar que seja conveniente e bom para nós”.

O Papa lembrou então dois eventos trágicos ocorridos na Itália nas últimas 24 horas: um atentado a uma escola da cidade de Brindisi e o terremoto desta madrugada que atingiu a região italiana da Emília Romagna deixando, até o momento, um saldo de seis mortes. O Santo Padre manifestou sua proximidade às vítimas e aos seus familiares.


Como sempre faz, Bento XVI saudou os presentes nas suas diversas línguas. Em português, disse: "Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular o grupo brasileiro da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá, a quem agradeço o apoio espiritual e material que dão ao meu serviço de Sucessor de Pedro. Sobre todos invoco os dons do Espírito Santo, para serem verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, fazendo jorrar a sua Vida no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençôo"