domingo, 29 de julho de 2012

“Estamos de braços abertos como o Cristo Redentor", diz Dom Orani

Na abertura do evento “Preparai o Caminho”, nesta sexta-feira, 27, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, declarou estar de “coração aberto e de braços estendidos como o Cristo Redentor”.  O evento marca as comemorações para a contagem regressiva de um ano para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 e está sendo realizado no Maracanãzinho, na capital carioca, até domingo, 29. 

A abertura foi feita ao som do violino de Allyrio Melo, que executou o Hino Nacional e Aquarela do Brasil. “A Jornada já começou”, decretou Dom Orani. “Agora é a nossa vez de receber a JMJ”.

Os voluntários também fizeram parte do show. Desfilaram com bandeiras de 150 países, acenderam velas ao som da música “Nova Geração”, mais conhecida como “No peito levo uma cruz”.

O ponto alto foi a celebração da missa, presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, e concelebrada pelo arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, pelo arcebispo do Rio, Dom Orani, pelo bispo auxiliar da arquidiocese de Campo Grande (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, pelos demais bispos e sacerdotes presentes.

Em sua homilia, Dom Giovanni d’Aniello, convocou o público a dedicar a vida a Deus. “É preciso ter coragem, não se abater com as dificuldades da vida, pois Deus está conosco”, afirmou.

“Uma preparação como essa faz pensar e esperar que o próximo ano será extraordinário, o mais importante é a alegria desses jovens de estar com Deus e de viver com Ele, isso para mim é o mais importante, isso significa que eles estão felizes e estão com Deus”, acrescentou o Núncio Apostólico no Brasil.

Ao falar sobre a participação jovem nos eventos realizados desde que o Brasil foi anunciado sede da JMJ de 2013, Dom Eduardo disse que os jovens têm respondido de forma positiva aos trabalhos.

“A gente tem visto que os jovens estão respondendo de maneira brilhante e isso é uma motivação bastante forte pra que a gente tenha certeza de que a Jornada terá um grande efeito e um grande sucesso”, disse.

Neste sábado, 28, os jovens participarão do Momento Mariano, quando será apresentada a imagem de Nossa Senhora Aparecida e os jovens farão a consagração à Padroeira do Brasil. A missa das 9h será celebrada por Dom Raymundo Damasceno.

Na programação do evento, shows e momentos de oração e testemunho durante todo o sábado. A pré-jornada termina no domingo, 29, com missa presidida por Dom Orani. (BF com Rio2013.com e A12)

Papa aguarda com esperança pela JMJ Rio 2013

O anúncio do Rio de Janeiro como cidade sede da 28º JMJ foi feito oficialmente no final da JMJ de Madri
Falta um ano para a 28ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. “Trata-se de uma preciosa ocasião para tantos jovens experimentarem a alegria e a beleza de pertencer à Igreja e de viver a fé”, disse o Papa Bento XVI, neste domingo, 29, aos fiéis e peregrino reunidos no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo.

O Santo Padre disse aguardar com esperança por este encontro com a juventude católica. Ele também quis encorajar e agradecer os organizadores que estão “empenhados com dedicação na preparação da acolhida dos jovens que de todo mundo farão parte deste importante evento”.

Bento XVI agradeceu de modo particular o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Desde a sexta-feira, 27, acontece o evento “Preparai o Caminho” que marca a contagem regressiva para a JMJ 2013. O evento está sendo realizado no Maracanãzinho, na capital carioca, até este domingo, 29.

NESTE DOMINGO DIA DE SANTA MARTA



Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".


No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa" (Lc 10,38).


Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro. 


A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas. 


Santa Marta, rogai por nós!

"Eucaristia é encontro do homem com Deus", salienta Bento XVI

Bento XVI fez a proclamação do Angelus Domini da sacada do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo
Na proclamação da oração mariana do Angelus, deste domingo, 29, o Papa Bento XVI falou sobre a Eucaristia, “permanente grande encontro do homem com Deus, no qual o Senhor se faz alimento, dá a Si mesmo para nos transformar Nele”.

O Santo Padre salientou que Cristo é quem sacia a fome do homem, a fome de algo profundo, a fome de orientação, de sentido, de verdade, a fome de Deus.

“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que nos faça redescobrir a importância de nos nutrir do corpo de Cristo, participando fielmente e com grande consciência da Eucaristia, para estarmos sempre mais intimamente unidos a Ele”, disse Bento XVI.

Ao mesmo tempo, o Pontífice pediu que todos rezassem para que jamais falte a ninguém o pão necessário para uma vida digna e sejam abatidas as desigualdades não com as armas da violência, mas com a compartilha e o amor.


Aos fiéis e peregrinos reunidos no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa falou também sobre o milagre da multiplicação dos pães, descrito no capítulo 6º do Evangelho de João. Nesta passagem, vem destaca também a presença de um garoto, que, diante da dificuldade de alimentar tanta gente, coloca em comum o pouco que tinha: cinco pães e dois peixes (cfr Jo 6,8).

“O milagre não se realiza do nada, mas de uma primeira e modesta partilha daquilo que um simples garoto tinha consigo. Jesus não nos pede aquilo que não temos, mas nos faz ver que se cada um oferece aquele pouco que tem, o milagre pode sempre acontecer: Deus é capaz de multiplicar o nosso pequeno gesto de amor e nos tornar participantes do seu dom”, destacou Bento XVI.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Testemunhar a fé em Jesus requer coragem e ousadia

Devemos dar a nossa contribuição à Igreja. Devemos ser vasos de barro que levam à Igreja o vinho novo: o vinho do Espírito Santo. O vinho dos carismas, para que toda a Igreja beba e fique cheia do Espírito Santo. Esse é o desejo do Senhor: “Não vos embriagueis com vinho – pois isso leva ao descontrole –, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5,18).

Igreja do Brasil, enche-te do Espírito Santo! É assim que o Senhor fará novas todas as coisas! Amém! “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1,8).

No momento atual e nos tempos difíceis que se aproximam, necessitamos do poder do Espírito Santo para continuar testemunhando Jesus e não arrefecer. Como no início da Igreja, os cristãos, hoje, estão na mesma encruzilhada: ser cristão e testemunhar a fé em Jesus requerem força, coragem, ousadia.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Projeto de Saúde no Haiti homenageia Dra. Zilda Arns



Arquivo
A médica Zilda Arns foi a fundadora da Pastoral da Criança
O Ministério da Saúde inaugurou nessa quarta-feira, 18, em Porto Príncipe, capital do Haiti, o “Espaço de Saúde Zilda Arns”, em homenagem à médica e fundadora da Pastoral da Criança, quemorreu no terremoto que atingiu o país em janeiro de 2010.

O espaço vem abrigando as reuniões das equipes técnicas do Ministério da Saúde, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e das universidades federais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina que atuam permanentemente no país. As atividades fazem parte da cooperação em saúde firmada entre os governos do Brasil, do Haiti e de Cuba que promove diversas ações para fortalecer o sistema de saúde haitiano.

O coordenador da Pastoral da Criança Internacional, Nelson Arns Neumann, e a Irmã Rosangela Altoé participaram da solenidade de inauguração, assim como autoridades dos governos haitiano e cubano.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca o importante papel que Zilda Arns desempenhou no âmbito da saúde da criança, dentro e fora do país. “A inauguração deste espaço de saúde é uma homenagem e reconhecimento da relevância das atividades desenvolvidas no campo da saúde no Haiti por Zilda Arns”, declarou.

A obra da Igreja e de Cristo progride sempre, diz Bento XVI


Arquivo Reuters
Papa saúde fiéis presentes em Castel Gandolfo para o Angelus
Após celebrar a Santa Missa na cidade de Frascati, neste domingo, 15, o Papa Bento XVI retornou a Castel Gandolfo para a oração do Angelus junto aos fiéis que o aguardavam no pátio da residência apostólica.

"A obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride", foi a sua mensagem antes da recitação da oração mariana, inspirada pelaliturgia deste domingo e pela memória que a Igreja faz, nesta data, de São Boaventura, o sucessor de São Francisco na condução da Ordem dos Frades Menores.

Jamais para trás, sempre para frente. A obra da salvação trazida por Cristo dois mil anos atrás aos homens pode ser lida retrospectivamente como história, mas jamais registrará uma regressão, porque aquilo que é de Cristo é progressão contínua.

Bento XVI adquire essa certeza em São Paulo, que na Carta aos Efésios, proclamada na liturgia deste domingo em todas as Missas, oferece uma síntese extraordinária "em quatro passagens" daquele "desígnio de bênção" que Deus – explicou – derramou sobre a humanidade com a vinda de Cristo.

"Nele" – escreve o Apóstolo dos Gentios – "ele nos escolheu antes da fundação do mundo", "Nele" fomos redimidos, "Nele" nos tornamos herdeiros, "Nele" quem crê no Evangelho recebe o "sigilo do Espírito Santo":

"Este hino paulino contém a visão da história que São Boaventura contribuiu para difundir na Igreja: toda a história tem como centro Cristo, o qual assegura também novidade e renovação em todo tempo. Em Jesus, Deus disse e deu tudo, mas como Ele é um tesouro inexorável, o Espírito Santo jamais deixa de revelar e de atualizar o seu mistério. Por isso a obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride."

Essa visão de Cristo como "centro inspirador" da história foi um ponto nodal também da teologia de São Boaventura, cuja memória a Igreja celebra em seu calendário litúrgico em 15 de julho.

Na alocução que precedeu a oração dominical, o Papa recordou que com a morte de São Francisco foi São Boaventura o sucessor dele na condução dos Frades.

Foi também ele quem escreveu a primeira biografia de São Francisco, e foi também São Boaventura, nos últimos anos de sua vida, a transferir-se como bispo para a Diocese de Albano, da qual faz parte Castel Gandolfo:

"Numa carta, Boaventura escreve: 'confesso diante de Deus que a razão que mais me fez amar a vida do beato Francisco é que ela se assemelha ao início e ao crescimento da Igreja' (...) Francisco de Assis, após a sua conversão, praticou ao pé da letra esse Evangelho, tornando-se uma fidelíssima testemunha de Jesus; e associado de modo singular ao mistério da Cruz, foi transformado num 'outro Cristo', como o próprio São Boaventura o apresenta."

Nossa Senhora do Carmo

No momento das saudações conclusivas, feitas em seis línguas aos diferentes grupos de fiéis e peregrinos reunidos no pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo, Bento XVI, que pouco antes recordara outra memória litúrgica, a desta segunda-feira dedicada a Nossa Senhora do Carmo, ressaltou em polonês outro apelativo de "Mãe de Deus do Escapulário", com a qual é recordada a Virgem do Carmelo, e acrescentou:

"João Paulo II carregava consigo o sinal de sua consagração pessoal a Nossa Senhora do Carmo, o escapulário, que tanto estimava. A todos os seus compatriotas – na Polônia, no mundo, a todos vocês aqui presentes hoje em Castel Gandolfo – que Maria, a melhor das mães, os envolva com o seu manto na luta contra o mal, interceda no pedido de graças, e lhes mostre os caminhos que levam a Deus."

Aos brasileiros

Entre os peregrinos presentes, encontrava-se também um grupo de brasileiros, aos quais o Santo Padre fez a seguinte saudação:

“Dirijo agora uma saudação especial para os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis da Paróquia São José, de Bragança Paulista e para o grupo de Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, acompanhadas de professores de escolas brasileiras. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençoo".

domingo, 15 de julho de 2012

Bateu aquela tristeza?

Não se perca em seus sentimentos

As expressões "estou triste" ou "estou deprimido" parecem tão comuns em nossos dias, mas pouco paramos para pensar no que nos leva a esses “estados de tristeza”. Mais ainda: algumas pessoas pensam tanto nela, que alimentam, eternamente, um sentimento que, usualmente, representaria e expressaria apenas uma fase passageira de sua vida.

Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem negá-los, mas, também, sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com este sentimento. 

Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades  e experimentar que a vida não é feita só de alegrias é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça. 

Assista também: "Prepara-te para o tempo da provação", com padre Fabrício Andrade

Depressão é muito mais do que uma tristeza, mas esta, se for cultivada e excessivamente valorizada, pode se tornar uma doença. Ficar triste faz parte da vida, não precisa de tratamento e nos permite experimentar o lado bom e o ruim da vida. Muitas pessoas evitam, a todo custo, o sofrimento ou mesmo evitam que as pessoas ao seu redor sofram. Com isto, apenas alimentam uma vida de conto de fadas. O tempo da tristeza é relativo e está bastante relacionado ao tipo de situação que vivemos.

Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a armagura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações.

O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos os problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações.

A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nesta reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossas vidas. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.

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Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Oração Oficial da JMJ Rio 2013 é apresentada aos jovens


Na noite desta sexta-feira, 13, jovens do mundo inteiro, em especial os cariocas, puderam conhecer a Oração Oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013). Os jovens estiveram reunidos no Centro da capital carioca para testemunharem sua alegria e vida de oração para a sociedade. Junto com eles, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, rezou, louvou, adorou e agradeceu a Deus por mais esta graça de poder ter uma oração que possibilitará a unidade e a intercessão de todo o povo de Deus em favor da JMJ Rio2013.

Dom Orani, que também é Presidente do Comitê Organizador Local da Jornada (COL), anunciou a Oração Oficial da JMJ Rio2013 após uma Missa realizada no Largo da Carioca, no Centro da cidade. Além disso, o arcebispo enviou uma mensagem fraterna a todos os bispos do Brasil animando-os e convidando-os a promover a utilização da oração em suas dioceses em todas as missas dominicais, nos espaços em que os padres acharem oportunos.

Acesse
.: Baixe o folheto com a oração da JMJ


“Pensar na Jornada Mundial da Juventude é pensar numa realidade próxima e de grande impacto na vida dos nossos jovens e de toda a Igreja no Brasil. Para isso, sabemos que o caminho mais seguro nesta construção, é a oração. A Jornada, primeiramente, só é possível por meio das nossas orações e constante entrega a Deus, oferecendo todos os nossos sacrifícios diários, por amor a Deus e em prol dos frutos do evento”, afirmou Dom Orani em sua mensagem.

Logo após o anúncio, os jovens saíram em procissão com 375 velas pelas ruas do Centro da Cidade, até a Igreja de Sant’Ana (Praça Cardeal Leme,11), Santuário de Adoração Perpétua, onde participaram da Vigília dos Jovens Adoradores até às 6h de sábado, 14. Em sua 9ª edição, a Vigília dos Jovens Adoradores desta vez teve como lema “Eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente” (Jo 10,10), o mesmo da JMJ de 1993 em Denver, nos Estados Unidos. 

Conheça a Oração Oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013):

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste
homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle proclamassem a
Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que
brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do
Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto
do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos
conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os
jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te
encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia, para
percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova
evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua
Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens
para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos
quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se
grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de
um mundo novo.

Amém!

Missão inclui anúncio da Palavra de Deus e caridade, diz Papa


Reuters
Papa celebrou uma Missa, neste domingo, 15, em frente a Catedral de Frascati
O Papa Bento XVI deslocou-se na manhã deste domingo, 15, à cidade de Frascati, situada nas proximidades de Castel Gandolfo, para celebrar a Santa Missa, na praça diante da Catedral.

Na homilia, Bento XVI comentou passo a passo as Leituras da Missa. Começando pelo Evangelho, recordou como Jesus toma a iniciativa de “enviar” os doze Apóstolos. “Apóstolo” significa precisamente “enviado”. Desde o princípio Jesus quer envolver os doze na sua ação: uma espécie de tempo de “prática”, em vista da grande responsabilidade que os aguarda.

Esse chamado de Jesus exprime o seu amor: “Ele não desdenha a ajuda que outros homens possam dar à sua obra. Conhece os limites deles, as suas fraquezas, mas não os despreza, pelo contrário, confere-lhes a dignidade de serem seus enviados”, explicou.

Por sua vez a primeira leitura, mostra que os enviados de Deus não são bem acolhidos. Foi o que aconteceu com o profeta Amós. Apesar da recusa daqueles a quem é enviado, o profeta – que sabe não ter sido ele a escolher a sua missão – continua a profetizar, não obstante tudo.

No Evangelho Jesus também adverte os doze de que poderão ser recusados, em qualquer parte, indicando-lhes como comportar-se se tal acontecer. Para além da pregação, devem preocupar-se com os doentes. “A missão apostólica deve sempre incluir os dois aspetos: pregação da Palavra de Deus e manifestação da sua bondade com gestos de caridade, serviço e dedicação”.

Não faltou uma referência à segunda Leitura, da carta aos Efésios, que nos mostra a fecundidade da missão dos Apóstolos. De fato, Paulo dá graças a Deus, que nos abençoou com toda a bênção espiritual, em Cristo.

Bento XVI deu também ele graças a Deus por esta oportunidade de se deslocar a Frascati para ali anunciar a palavra da salvação, e congratulou-se com o empenho da diocese na formação, antes de mais na formação dos formadores: “Foi precisamente o que fez Jesus com os seus discípulos: instruiu-os, preparou-os, formou-os também mediante uma “fase de prática” missionária, para se tornarem capazes de assumir a responsabilidade apostólica na Igreja. Na comunidade cristã, é sempre este o primeiro serviço que os responsáveis oferecem.”

Frascati é uma das sete dioceses chamadas “sub-urbicárias”, dos arredores da Urbe – Roma, às quais correspondem os “títulos” dos cardeais de maior relevo. Atual “titular” de Frascati é o Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.

Com uma superfície de 220 Km2, a diocese de Frascati conta 123 mil habitantes e 24 paróquias. O atual bispo, Dom Rafael Martinelli, é bem conhecido de Bento XVI, do qual foi colaborador ao longo de 23 anos na Congregação para a Doutrina da Fé e que o ordenou bispo em São Pedro, em 2009.

Eucaristia, o grande tesouro da Igreja

Precisamos atrair para a única Igreja verdadeira os nossos irmãos que se desgarraram; muitos deles sem culpa, outros por revolta, ressentimento, mágoa. Precisamos atraí-los à única Igreja una, santa, católica e apostólica, que contém o tesouro da Eucaristia. Precisamos realizar essa obra, para que haja só um rebanho e só um pastor. 


Muitos que dizem conhecer tanto a Bíblia e são tão apegados à Palavra, até a interpretando ao “pé da letra”, não acreditam na presença real de Jesus na Eucaristia. Eles sempre a explicam como um simples símbolo.


A nossa Igreja é rica porque tem o grande tesouro: a Eucaristia.


Não precisamos de provas para crer na presença real de Jesus na Eucaristia, a própria palavra dita por Ele deixa claro: "Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (Jo 6,55-56).


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Escravos do pecado

Pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda agravidade do pecado: “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro” (§ 1488).
São palavras fortíssimas, pois mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade: “O pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes” (CIC, §386).
Deus disse a Santa Catarina de Sena, em 'O Diálogo':
”O pecado priva o homem de Mim, Sumo Bem, ao tirar-lhe a graça”. São Paulo, numa frase lapidar, explica toda a hediondez do pecado e razão de todos os sofrimentos deste mundo: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).
Tudo o que há de mal na história do homem e do mundo é consequência do pecado que começou com Adão. “Por meio de um só homem, o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom 5,12). O Catecismo ensina que: “A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado (GS,18), é assim o último inimigo do homem a ser vencido” (1Cor 15, 26).
Santo Agostinho dizia que: "É desígnio de Deus que toda alma desregrada seja para si mesma o seu castigo”, e acrescentava: “O homem se faz réu do pecado no mesmo momento em que decide cometê-lo.” Sintetizava tudo dizendo que “pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada”. Ele dizia de si mesmo nas confissões: “Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na confusão e no erro.”

Assista: "O pecado leva à morte", com padre Roger Luís 

Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na sua carne, a escravidão do pecado. “Como imperou o pecado na morte, assim também imperou a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, nosso Senhor”. (Rom 5,21)
O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado, mas Jesus vem exatamente para quebrá-la. São João deixa bem claro na sua carta: “Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8). Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus e nos rouba a vida bem-aventurada.
Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, por Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo nos ensina na Carta aos Colossenses: “Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1). Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rom 8,1).
Aos gálatas o apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5,1). A vitória contra o pecado custou a vida do Cordeiro de Deus. São João Batista, o precursor, aquele que foi encarregado por Deus para apresentar ao mundo o Seu Filho, podia fazê-lo de muitas formas: “Ele é o Filho de Deus”, ou, “Ele é o esperado das nações”, como diziam; ou ainda: “Ele é o Santo de Israel”, ou quem sabe: “Eis aqui o mais belo dos filhos dos homens”, etc.; mas, em vez de usar essas expressões que designavam o Messias que haveria de vir, João preferiu dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Aqueles que querem dar outro sentido à vida de Jesus, que não o d'Aquele que “tira o pecado do mundo”, esvaziam a Sua Pessoa, a Sua missão e a missão da Igreja. A partir daí, a fé é esvaziada e toda a “sã doutrina” (1Tm4,6) é pervertida. Eis o perigo da “teologia da libertação”, que exigiu a intervenção direta da Santa Sé e do próprio Papa João Paulo II, pois, na sua essência, esta “teologia” substitui o Cristo Redentor do pecado por um Cristo apenas libertador dos males sociais e terrenos, reinterpreta o Evangelho e o Cristianismo dentro de uma exegese e de uma hermenêutica que não é aceita pelo Magistério da Igreja.
Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Seu Corpo místico, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso, a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor. "Jesus" quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. Salva dos pecados e da morte. Na anunciação, o anjo disse a Maria: "… lhe porás o nome de Jesus" (Lc 1,31).
A José, o mesmo anjo disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o Seu povo dos pecados. “Foi Ele quem nos amou e nos enviou Seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1Jo 4,10). “Este apareceu para tirar os pecados “ (1Jo 3,5).
Isto mostra que a grande missão de Jesus era, de fato,“tirar o pecado do mundo”, e Ele não teve dúvida de chegar até a morte trágica para isto. Agora, Vivo e Ressuscitado, Vencedor do pecado e da morte, pelo ministério da Igreja, dá o perdão a todos os homens. Jesus disse aos apóstolos na Última Ceia: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Guardar os mandamentos é a prova do amor por Jesus. Quem obedece aos Seus mandamentos, foge do pecado.
O grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina, em seus escritos, que há três formas de amar a Deus: a primeira é como o mercenário, que espera a retribuição; a segunda, é como escravo que obedece, por medo do chicote, o castigo de Deus; e o terceiro é o amor filial, daquele que obedece, porque, de fato, ama o Pai. É assim que devemos amar o Senhor; e, a melhor forma de amá-Lo é repudiando todo mal.
Os Dez Mandamentos são a salvaguarda contra o pecado. Por isso, o primeiro compromisso de quem almeja a santidade deve ser o compromisso de viver, na íntegra, os mandamentos. Diante da gravidade do pecado, o autor da Carta aos Hebreus chega a dizer aos cristãos: “Ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4). Nesta luta, justifica-se chegar até ao sangue, se for preciso, como Jesus o fez.

Palavra do mês- ORAÇÃO E TRABALHO

Neste mês de julho, a Igreja celebra, no dia 11, a memória de São Bento. Ele nasceu em Núrsia, no ano 480, e faleceu em 547. Foi enviado por sua família para estudar em Roma e, diante de tanta decadência moral e espiritual da sociedade e do Império, o jovem Bento não se deixou conformar com a perversidade daqueles tempos, mas escolheu fazer a diferença nadando contra a correnteza. A vida de São Bento foi profundamente marcada pela radicalidade, profundíssima espiritualidade, prodígios extraordinários e destemida batalha espiritual.

Depois de três anos vividos em uma afastada gruta, ele desperta o interesse de vários seguidores, os quais foram orientados com uma austera regra de vida inspirada em São Pacômio e São Basílio, o que mais tarde daria a São Bento o título de pai do monaquismo.

 "O nosso trabalho não pode ser desculpa para não estarmos rezando", adverte monsenhor Jonas


A Regra Beneditina forma os monges e cristãos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos mandamentos e conselhos evangélicos, principalmente com a máxima “Ora et labora” (Oração e trabalho). São Bento aproximou a oração e o trabalho sem que um roubasse o tempo e a qualidade do outro. Para nós que vivemos atualmente nesses tempos de imensa agitação, no qual se trabalha muito e quase não sobra tempo para a oração, esse princípio da 'Oração e Trabalho' se torna um manual de sobrevivência para nós cristãos. O nosso trabalho não pode ser desculpa para não estarmos rezando, assim como nossa vida de oração não pode ser um obstáculo para a nossa vida profissional. É completamente possível que nós, trabalhando tanto, também possamos conciliar nossa vida de oração, para não rezarmos menos do que trabalhamos.

Muitos, hoje, acabam vivendo essas duas realidades de modo desigual, exagerando em uma e faltando na outra. Porém, aprendamos com São Bento que é possível conciliar oração e trabalho. Assim como uma moeda tem sempre dois lados (cara e coroa), nossa vida deve estar marcada por essas duas realidades: oração e trabalho. Falo, aqui, desde os trabalhos no lar até a vida profissional na sociedade, da oração pessoal até a sua ativa participação na sua paróquia. Assim como não existe moeda que só tenha um lado, não podemos ser cristãos que ou só rezam ou só trabalham. Podemos, dentro de nossas realidades, desde as mais simples até as mais exigentes, conciliar as duas atividades.

Assim, juntos, peçamos a intercessão deste santo para que nos eduque nessa realidade de Oração e Trabalho. Juntos, temos muito que rezar e trabalhar pela Evangelização. Agradeço a sua fidelidade e o incentivo a perseverar! A toda Família Canção Nova, deixo aqui, como dica de oração, para você, neste mês, a poderosa oração da medalha de São Bento:

A cruz sagrada seja a minha luz
Não seja o dragão o meu guia
Retira-te satanás,
nunca me aconselhes coisas vãs
É mal o que tu ofereces
Bebe tu mesmo os teus venenos.

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Por que creio na Igreja?


A Igreja é um mistério (cf., por ex., Rm 16, 25-27), quer dizer, uma realidade na qual entram em contato e comunhão Deus e os homens. Igreja vem do grego “ekklesia”, que significa assembleia dos convocados. No Antigo Testamento, foi utilizada para traduzir “quahal Yahweh”, ou assembleia reunida por Deus para honrá-Lo com o culto devido. São exemplos disso a assembleia sinaítica e a que se reuniu em tempos do rei Josias com o fim de louvar ao Senhor e voltar à pureza da Lei (reforma). No Novo Testamento, existem várias significações, em continuidade com o Antigo, mas designa especialmente o povo que Deus convoca e reúne desde os confins da terra para constituir a assembleia de todos aqueles que, pela fé em Sua Palavra e pelo batismo, são filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo (cf. Catecismo, 777; Compêndio, 147).

Na Sagrada Escritura, a Igreja recebe diversos nomes, cada um dos quais sublinha especialmente alguns aspectos do mistério da comunhão de Deus com os homens. “Povo de Deus” é um nome que Israel recebeu. Quando se aplica à Igreja, novo Israel, quer dizer que o Senhor não quis salvar os homens isoladamente, mas constituindo-os em um único povo, reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que o conhecesse na verdade e o servisse santamente . Significa, também, que ela foi escolhida por Deus, que é uma comunidade visível que está a caminho – entre as nações – até sua pátria definitiva. Nesse povo, todos possuem a comum dignidade dos filhos de Deus, uma missão comum, ser sal da terra, e um fim comum, que é o Reino de Deus. Todos participam das três funções de Cristo: real, profética e sacerdotal (cf. Catecismo, 782-786).

Quando dizemos que a Igreja é o “Corpo de Cristo”, queremos sublinhar que, pelo envio do Espírito Santo, Cristo une os fiéis intimamente consigo, principalmente na Eucaristia, incorpora-os na Sua Pessoa, pelo Espírito Santo, mantendo-se e crescendo unidos entre si na caridade, formando um só corpo na diversidade dos membros e funções. Indica-se também que a saúde ou a doença de um membro repercute em todo o corpo (cf. 1Cor 12,1-24), e que os fiéis, como membros de Cristo, são seus instrumentos para atuar no mundo (cf. Catecismo, 787-795). A Igreja é também chamada de “Esposa de Cristo” (cf. Ef 5,26 ss), o que enfatiza, dentro da união, que ela mantém com Cristo, a distinção de ambos os sujeitos. Assinala também que a Aliança de Deus com os homens é definitiva, porque Ele é fiel às Suas promessas, e que a Igreja Lhe corresponde, da mesma forma, fielmente, sendo Mãe fecunda de todos os filhos do Senhor. 

Assista também:"Por que Cristo instituiu a Igreja?", com professor Felipe Aquino 

A Igreja é também o “templo do Espírito Santo”, porque Ele vive no corpo da Igreja e a edifica na caridade, com a Palavra de Deus, com os sacramentos, com as virtudes e os carismas [4]. Como o verdadeiro templo do Espírito Santo foi Cristo (cf. Jo 2, 19-22), esta imagem também enfatiza que cada cristão é Igreja e templo do Espírito Santo. Os carismas são dons que o Espírito concede a cada pessoa para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e, particularmente, para a edificação da Igreja. Aos pastores compete discernir e avaliar os carismas (cf. Ts 5,20-22; Compêndio,160).

“A Igreja tem sua origem e realização no desígnio eterno de Deus. Foi preparada na Antiga Aliança com a eleição de Israel, sinal da futura reunião de todas as nações. Fundada pelas palavras e ações de Jesus Cristo, foi formada sobre tudo mediante Sua Morte redentora e Sua Ressurreição. Mais tarde, manifestou-se como mistério de salvação mediante a efusão do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Ao final dos tempos, alcançará sua consumação como assembleia celestial de todos os redimidos” (Compêndio, 149; cf. Catecismo, 778).

Quando Deus revela Seu desígnio de salvação, que é permanente, manifesta também a forma como deseja realizá-lo. Esse desígnio não terminou com um único ato, mas foi primeiro preparando a humanidade para acolher a salvação; somente mais adiante revelou-o plenamente em Cristo. Esse oferecimento de salvação na comunhão divina e na unidade da humanidade foi definitivamente outorgado aos homens por meio do dom do Espírito Santo que foi derramado nos corações dos crentes, colocando-os em contato pessoal e permanente com Cristo. Sendo filhos de Deus em Cristo, nos reconhecemos irmãos dos demais filhos de Deus. Não há uma fraternidade ou unidade do gênero humano que não se baseie na comum filiação divina, a qual nos foi oferecida pelo Pai em Cristo; não há uma fraternidade sem um Pai comum, ao qual chegamos pelo Espírito Santo.

A Igreja não foi fundada pelos homens; nem mesmo é uma resposta humana nobre a uma experiência de salvação realizada por Deus em Cristo. Nos mistérios da vida de Cristo, o ungido pelo Espírito, cumpriram-se as promessas anunciadas na Lei e nos profetas. Pode-se dizer também que a ação da Igreja coincide com a vida de Jesus Cristo; a Igreja vai tomando forma em relação à missão de Cristo entre os homens e para os homens. Não há um momento único em que Cristo tenha fundado a Igreja, pois a fundou em toda sua vida: desde a encarnação até Sua Morte, Ressurreição, Ascensão e com o envio do Paráclito. Ao longo de Sua vida, Cristo – em quem habita o Espírito – foi manifestando como devia ser Sua Igreja, dispondo as coisas, umas após outras. Depois de Sua Ascensão, o Espírito foi enviado à Igreja e, nela, permanece, unindo-a à missão de Cristo, recordando-lhe aquilo que o Senhor revelou, guiando-a ao longo da história até sua plenitude. Ele é a causa da presença de Cristo pelos sacramentos e pela Palavra, e a adorna continuamente com diversos dons hierárquicos e carismáticos [5]. Por sua presença, cumpre-se a promessa do Senhor de estar sempre com os Seus até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20).

Miguel de Salis Amaral
http://www.opusdei.org.br

Para alcançar a paz é preciso dialogar, afirma Bento XVI.


Reuters
Papa assiste ao concerto em sua homenagem no pátio da residência apostólica de Castel Gandolfo
“Para alcançar a paz, é preciso comprometer-se, deixar de lado a violência e as armas e dialogar, buscando um acordo”. Foi a afirmação feita pelo Papa Bento XVI após participar do concerto oferecido em sua homenagem, nessa quarta-feira, 11.

O concerto foi regido pelo maestro argentino-israelense Daniel Barenboim. A Orquestra West-Eastern Divan, com sede em Sevilla, na Espanha, é formada por músicos espanhóis, israelenses e de vários países árabes do Oriente Médio.

Bento XVI disse que a sua geração, assim como a dos pais de Barenboim, viveu a “tragédia” da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto contra os judeus: “é muito significativo que o senhor, maestro, tenha querido dar vida a um projeto como a Orquestra West-Eastern Divan, um grupo em que tocam juntos músicos israelenses, palestinos e de outros países árabes, pessoas de religião hebraica, muçulmana e cristã”, afirmou o Pontífice.

O Santo Padre assinalou ainda que a mensagem que se recebe do concerto é que “para alcançar a paz, é necessário engajar-se, deixando a violência e as armas de lado, comprometendo-se com a conversão pessoal e comunitária, com o diálogo e a paciente busca de acordos possíveis”.

A orquestra executou as sinfonias nº 6 em fá maior e a nº 5 em dó menor, ambas de Ludwig van Beethoven. O Papa, grande apreciador de música clássica, disse que as duas obras expressam aspectos da vida como: o drama e a paz, a luta do ser humano contra o destino adverso e a imersão tranquilizadora em um ambiente bucólico.

O concerto aconteceu no pátio central da residência papal de Castel Gandolfo, que se ergue aos pés do lago Albano, na região dos “Castelos Romanos”, onde Bento XVI se encontra, desde o último dia 3, para um período de descanso.

Assistiram ao concerto com o Papa, o Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, e sua esposa, Clio, vários cardeais e bispos, entre os quais Dom Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, além de centenas de convidados.

Foi a segunda vez que ele ouviu um concerto de Barenboim. A anterior foi no dia 1º de junho passado, quando esteve no Teatro La Scala de Milão, durante o VII Encontro Mundial das Famílias, realizado nesta cidade do norte da Itália.

Daniel Barenboim nasceu em 1942 em Buenos Aires, e é um defensor da reconciliação e da paz entre judeus e palestinos.

Após o concerto para o Pontífice, a orquestra prossegue sua turnê em Versalhes, Genebra, Londres, com a gravação de um concerto para a rede de TV e Rádio BBC, e Berlim. A arrecadação do espetáculo na Alemanha será destinada ao financiamento de projetos educativos organizados pela orquestra em Israel e na Palestina.

Bote Fé na Vida mobiliza 250 cidades na expectativa da JMJ 2013.


Jovens Conectados
Logo do Bote Fé na Vida
Esporte, saúde, fé e qualidade de vida integrados. Esses são os objetivos do “Bote Fé na Vida”, corrida e caminhada que vai movimentar simultaneamente 250 cidades de todo o Brasil no domingo, 22. Em cada cidade, os participantes vão percorrer a distância de 5 Km e marcar a contagem regressiva de um ano para a abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, que será realizada de 23 a 28 de julho de 2013.

A iniciativa do “Bote Fé na Vida” é da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ. Em cada cidade, há também apoiadores locais, que colaboram para a viabilização do evento.

No Rio de Janeiro, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, pretende reunir 28 mil pessoas nas 14 cidades onde o evento vai acontecer. As inscrições no Rio podem ser realizadas gratuitamente até o dia 20, ou até atingir o limite através do site www.rio2013.com.

"A JMJ é um dos eventos mais importantes no extenso calendário que o Rio de Janeiro tem para os próximos anos. Não tenho dúvidas de que este evento, que reúne esporte e fé, e que marca a contagem regressiva para o maior evento católico do mundo, será um sucesso", afirma o governador do Rio, Sergio Cabral.  Os participantes farão a doação de 1kg de alimento não perecível, e receberão o kit de participação.

Na cidade do Rio de Janeiro, o local escolhido foi a Praia de Copacabana, com expectativa de 10 mil pessoas. “Queremos a participação de toda a família. Nossa intenção é incentivar os jovens para a vida saudável e despertar o esporte como canal de prevenção às drogas e promoção de saúde”, afirma Dom Orani João Tempesta, presidente do COL e arcebispo do Rio.

“Esta corrida surge como uma extensão do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, sobre saúde pública, e exalta a importância da prática de esporte para manter a qualidade de vida”, afirma o diretor executivo do setor Pré-Jornada do COL, padre Jefferson Gonçalves de Araújo.

No estado do Rio de Janeiro, confira a seguir a lista das cidades e locais de concentração dos participantes:

Angra dos Reis: Escola Naval
Barra do Piraí: Catedral de Sant’Ana
Cabo Frio: Praia do Forte
Campos dos Goytacazes: Catedral São Salvador
Guapimirim: Praça Matriz
Itaperuna: Avenida Central
Nova Friburgo: Praça da Catedral de São João
Nova Iguaçu: Catedral de Santo Antônio
Petrópolis: UCP – Relógio Flores
Rio de Janeiro: Praça do Lido - Copacabana
São João de Meriti: Prefeitura de São João
Mangaratiba: Praia do Saco
Teresópolis: Igreja Matriz de Santo Antônio
Valença: Praça de Nossa Senhora da Glória

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A solução está na penitência e na conversão

Estamos num tempo de falsos profetas. Tempo de “apostasia”. Apostasia é como a Aids: a pessoa nem imagina que se contagiou; só depois percebe que já está sem defesa orgânica. É doloroso constatar, mas a verdade é esta: o povo de Deus, “a esposa”, está sem defesa. Os falsos profetas investem com fúria contra a Igreja de Deus e têm conseguido resultados. Acontece hoje o que Jesus mesmo experimentou:

“Vendo as multidões, tomou-se de compaixão por elas, porque estavam exaustas e prostradas como ovelhas sem pastor” (Mt 9,36).

João, o amigo do Esposo, que preparou a Sua primeira vinda, aponta a solução para os tempos de hoje: a penitência e a conversão.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" demonsenhor Jonas Abib)

Encontro de Liturgia e Canto Pastoral

CONVITE Especial de Liturgia
A Equipe Diocesana de Liturgia tem o prazer em convidar a todos os Católicos participantes nas Paróquias, Comunidades e Capelas da nossa Diocese de Ilhéus, a participarem do Encontro de Liturgia e Canto Pastoral, que acontecerá  de 03 à 05 de agosto de 2012, no Centro de Treinamentos de Líderes – CTL em Ilhéus. Este Evento terá como Coordenadora a Irmã Mirian T. Colling.





O tema a ser abordado será: Sustentai com Arte a Louvação.

Outras Informações pelos E-Mail’s:
borgesdao27@hotmail.com
cassia.cilene@hotmail.com
Ou no site da diocese de Ilhéus
www.diocesedeilheusba.com  

Pastoral no Rio organiza Cristoteca como preparativo para JMJ


Música tecno, house, hip hop, dance tocada pelos melhores dj’s católicos para “evangelizar a noite”. Essa é uma iniciativa da Pastoral da Evangelização Noturna, num anseio da Arquidiocese do Rio de Janeiro, para ajudar os jovens a aproveitarem a noite de maneira saudável e também para que se preparem em vista da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no próximo ano.

A ideia de criar este serviço diocesano, aponta o Serviço de Informação Religiosa da Conferência Episcopal Italiana (CEI), nasceu em 2011 por meio de um sacerdote-dj de São Paulo, Padre Joseph Anthony, mais conhecido como Padre Dj Zeton.

A ideia é fazer mais do que uma discoteca e, sim, uma “Cristoteca”, onde os jovens possam se encontrar, escutar boa música e dançar, no local que vira ponto de referência para a juventude: o Lounge Fox. Lá é possível encontrar os missionários com os quais falar sobre as próprias esperanças e expectativas de fé. A “Cristoteca” acontece sempre no primeiro e segundo domingos de cada mês e o próximo encontro está marcado para 5 de agosto, as 16h as 24h.

Primeira santa brasileira foi celebrada pela Igreja.

A Igreja celebrou nessa segunda-feira, 9, a festa de Santa Paulina, a primeira santa que viveu e trabalhou no Brasil. 

Italiana de nascimento, foi na pequena localidade de Vígolo, no município de Nova Trento, em Santa Catarina, que Madre Paulina iniciou seu trabalho. Nesta terra hoje está a herança da Santa, beatificada por João Paulo II em 1991, 
durante a visita do Beato a Florianópolis:

“Minha alegria no dia de hoje, queridos irmãos e irmãs de Florianópolis e de Santa Catarina, tem um motivo todo especial: a beatificação da Madre Paulina do Coração de Jesus Agonizante. Ela é, na verdade, uma representante bem legítima do povo catarinense. Como os pais e os avós de muitos dos que aqui estão, pertence ela a uma destas famílias que aqui chegaram no século passado e deram uma feição toda especial à terra catarinense. O cenário maravilhoso das lindas praias e ilhas do litoral, do vale do Itajaí, dos campos da região serrana, das imensas e férteis regiões do oeste, passou a ser habitado por um povo novo que hoje ainda conserva a herança das culturas, dos costumes e da língua de seus antepassados. Aos portugueses das ilhas dos Açores ou aos paulistas vindos dos campos de Piratininga ou de Curitiba, se uniram, há mais de cem anos, tantas famílias procedentes do norte da Itália, das montanhas do Tirol, de diversas regiões da Alemanha, de muitos outros lugares do planeta”.

A Coordenadora do Santuário de Madre Paulina, Irmã Maria Adelina da Cunha estava em Florianópolis em 18 de outubro de 1991. “O povo explodiu em alegria, com muitas palmas. Foi um momento inesquecível”, relembra a Irmã, que também veio ao Vaticano onze anos mais tarde.

Santa Paulina foi canonizada em 19 de maio de 2002, no Vaticano. João Paulo II, ao lembrar a vida e obra da primeira Santa do Brasil, disse: “A ação do Espírito se manifesta de modo especial também na vida e missão de Madre Paulina, inspirando-a a constituir, juntamente com um grupo de jovens amigas, uma casa de acolhida, pouco depois batizada pelo povo de ‘Hospitalzinho São Virgílio’, destinada à atenção material e espiritual de doentes e desamparados. Nasce assim, para atender os planos da Providência, a primeira Comunidade religiosa do sul do Brasil, denominada Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Foi neste Hospital, que o ser-para-os-outros constituiu o pano de fundo da vida de Madre Paulina. No serviço aos pobres e aos doentes, ela tornara-se manifestação do Espírito Santo, ‘consolador perfeito; doce hóspede da alma; suavíssimo refrigério’”.

Após o reconhecimento dos milagres que transformaram Madre Paulina em Santa, sua missão continua. Tanto que o Santuário a cada ano que passa se torna referência para os romeiros. “Hoje o Santuário de Santa Paulina já é considerado o segundo maior, em mais movimento, atrás apenas de Aparecida”, revela Irmã Maria Adelina.

Para informações sobre o Santuário de Santa Paulina, acesse www.santuariosantapaulina.org.br

Assista resumo da história de Santa Paulina